Polícia

Comerciante executado no Muca foi vítima de emboscada, diz polícia

É uma situação complexa realmente. Após o crime houve a prisão de um mototaxista que deu fuga ao criminoso após a execução.


A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o assassinato do comerciante Adielson da Silva Guilherme, de 36 anos, executado com seis tiro,s na manhã de sábado, 23, na Rua do Copala, bairro do Muca, zona sul de Macapá, durante uma emboscada.

O objetivo principal é esclarecer a motivação para o crime, já que existem muitas dúvidas no ar, inclusive, a relação da vítima com o suposto executor do crime, identificado como Waldiney Reis Santiago Júnior, de 30 anos, o ‘Júnior Galo’, que foi morto na tarde de domingo (24) no mesmo bairro durante um confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope).

“É uma situação complexa realmente. Após o crime houve a prisão de um mototaxista que deu fuga ao criminoso após a execução. Ele [mototaxista] tinha ligações feitas ao Adielson e à própria esposa da vítima, uma sargento da Polícia Militar. Não temos aqui claramente uma situação de roubo seguido de morte (latrocínio) já que nada foi levado. Qual era relação de vítima e algoz? Essa é um dos principais questionamentos”, disse o delegado da Polícia Civil, Sidney Leite.

Crime
Segundo informações iniciais, o comerciante teria recebido uma ligação para levar amostras de café para um suposto comprador do bairro do Muca. Ao chegar no endereço o homem foi surpreendido pelo criminoso. Nada foi levado do comerciante.

O mototaxista que deu fuga a Júnior Galo foi preso em um salão de beleza. Ele disse que foi obrigado a pilotar após ter sido abordado pelo criminoso que estaria com arma em punho. Porém, ao vasculhar o celular do mototaxista os policiais descobriram que as ligações feitas para o comerciante haviam sido realizadas daquele aparelho. Ele foi apresentado no Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, para ser ouvido em depoimento.


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