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Mandado contra o ex-presidente Lula repercute no Amapá

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu mandado de condução coercitiva hoje, em que é obrigado a prestar esclarecimentos, segundo a Polícia Federal.


A 24ª fase da Operação Lava Jato, denominada ‘Aletheia’, palavra grega que significa ‘verdade’, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 04, que teve como alvos o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a família dele repercutiu muito no Amapá. O programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) entrevistou políticos e profissionais de diferentes ramos; todos foram unânimes em concordar com a apuração de denúncias de corrupção independentemente de quem seja o acusado.

O economista e ex-deputado federal Jurandil Juarez foi enfático: “Há uma fraqueza orgânica dentro do governo e o próprio governo demonstra isso. A situação do ex-presidente Lula é complicada, é muito complicada, é a pior possível; o mais importante, entretanto, é que o desejo da maioria da população está há poucos passos de ser concretizadacom o esclarecimento de todos os fatos que nortearam a Operação Lava Jato”.

Nessa fase, que apura se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula no sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá, a Polícia Federal cumpriu mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a depor) no prédio de Lula e de seu filho Fábio Luíz Lula da Silva, o ‘Lulinha, na casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. O Instituto Lula também foi alvo da ação da operação.

 Intervenção militar

Questionado pela bancada do programa sobre a possibilidade de uma intervenção militar em função do fato de que as mais altas autoridades do país estarem sendo investigas, o deputado estadual Paulo Lemos (PSOL), que é advogado e professor de direito penal descartou essa hipótese: “A aplicabilidade da lei é para todos, sem exceção; a situação em que país se encontra é de um retrocesso jamais vivido na história; isso mostra que o pais tem que mudar, que ninguém é inatingível; se a lei somada a constituição existem, devem ser aplicadas medidas cabíveis, todos somos iguais diante da lei”, frisou.

O líder do governo na Assembleia Legislativa (AL), deputado Ericlaudio Alencar (PRB), que é delegado de polícia civil enfatizou que este dia ficara marcado na história do país: “Este dia é um marco na história do Brasil, porque o país está sendo passado a limpo, e a população está vivendo e acordando para um processo de mudança. Essa onda que está vindo lá de baixo e em todas as direções é muito importante porque está dando um recado para todos nós, que ninguém está acima da lei”, destacou.


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