Wellington Silva

O GOB no Amapá


Recentemente, o Grande Oriente do Brasil no Amapá deu um significativo salto histórico em sua trajetória como representação maçônica administrativa regional. De uma só tacada, o poder administrativo do GOB no Amapá passou de simples Delegacia a Grão-Mestrado estadual, isso graças ao relevante trabalho do Eminente Grão-Mestre Ubiracy Picanço. Mas, para que tal fato ocorresse, e fosse possível, dois nomes, duas grandes colunas históricas, José Alcolumbre e Valdim Pereira de Souza, foram os construtores dos necessários e possíveis caminhos para a criação, estruturação e consolidação da Delegacia do Grande Oriente do Brasil no Estado do Amapá.

Se, José Alcolumbre, foi o obreiro a definitivamente cortar o cordão umbilical com o Estado do Pará, possibilitando assim a criação, instalação e funcionamento da referida Delegacia, Valdim Pereira de Souza foi o obreiro a consolidar este trabalho e por fim entregar ao Eminente Grão-Mestre, Ubiracy Picanço, ao tomar posse, 14 lojas maçônicas, em plena atividade.

Em função do árduo trabalho de ambos, das dificuldades enfrentadas e superadas e dos caminhos abertos, por eles construídos, para a criação do Grão-Mestrado, José Alcolumbre e Valdim Pereira de Souza foram alvo de digna e merecida homenagem no Templo da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Tiradentes 2599, recebendo o título de Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil no Amapá. O diploma foi entregue pelo Grão-Mestre estadual e os paramentos foram custeados pela Tesouraria da Loja Tiradentes.

Mas, como tudo tem um começo do começo, em 1989 um grupo de Mestres Instalados e Mestres Maçons do Grande Oriente do Brasil começaram a se reunir em Macapá para pensar na criação de uma loja maçônica do GOB, depois fundar outras lojas, futuramente pensar na criação de uma Delegacia e quem sabe mais em frente, criar e instalar o Grão-Mestrado estadual. Este grupo era composto pelos irmãos Elias Carneiro de Albuquerque (Capitão de Exército), Jorge Correia (Coronel e Comandante do 34º BIS), Raimundo dos Santos Lopes (médico), Edival Pereira de Farias (empresário), Alberto Andrade Cruz (bancário), Mestre Magalhães (comerciante). E assim surgiu a Loja Maçônica Tiradentes 2599, o grande embrião, o começo do começo de tudo. Seu nome foi proposto pelo saudoso Irmão Elias Carneiro de Albuquerque, aclamado por todos para atuar como o primeiro Venerável Mestre da Loja. A Função de Primeiro Vigilante ficou à cargo do saudoso Irmão, Cruz da Perfeição Maçônica, Raimundo dos Santos Lopes; Orador Jorge Correia; Secretário Alberto Andrade Cruz (in memorian); Mestre de Cerimônias Milton Cabral; Chancelaria Mestre Magalhães. Depois a função de Mestre de Cerimônias e posteriormente de Secretário seria realizada pelo saudoso Irmão Miguel de Jesus Moraes Mendes, tempos depois eleito Venerável Mestre da Tiradentes.

O primeiro templo da Loja Maçônica Tiradentes funcionou no bairro Jesus de Nazaré, próximo a Igreja Jesus de Nazaré, num pequeno galpão adaptado para funcionar como templo maçônico, gentilmente cedido pelo saudoso Irmão Ary Camargo de Freitas.

Em 1990, foi iniciada a primeira turma de aprendizes: João Lourenço (in memorian), Gionilson Borges, Edmilson Paulino, Diniz, Américo Naiff, Juracy Freitas (in memorian).

Em 1992, foi iniciada a segunda turma de aprendizes: Francisco Osvaldo Simões Filho e Wellington Silva.

Atualmente, o Templo e complexo administrativo da Tiradentes, onde funcionam outras lojas da jurisdição, está localizado na Avenida Raimundo Antônio Machado, 533, bairro Congós, com registro de utilidade pública 0405, e CNPJ 34.927.335/0001-71.