Ulisses Laurindo

A sorte de Tite fortalece seleção


A sorte está mesmo do lado de Tite. Explica-se: o treinador Dunga teve um inicio brilhante quando esteve no comando da seleção, tendo despencado durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, deixando a seleção em sexto lugar, com grave ameaça, pela suspeita da época, de deixar o Brasil pela primeira vez fora da competição mais importante do futebol. Repito que a sorte deu os braços a Tite e ele, com seu jeito manso, enquadrou a equipe no seu jeito peculiar de jogar e, com isso, ganhou a confiança do torcedor, em razão de três vitórias consecutivas – Equador, Colômbia e Bolívia. A desconfiança em relação ao treinador desapareceu na quinta-feira, na partida contra a Bolívia, em Natal, com placar final de 5 a 0. O próximo compromisso da seleção nacional será terça-feira, contra Venezuela, última colocada na classificação entre os países participantes. A vitória é a possibilidade mais viável para o jogo de terça, em Mérida, território venezuelano.

O jogo
Não haveria nenhuma dúvida do bom comportamento da seleção brasileira diante da Venezuela, não parte pela atual posição das duas seleções, como e, principalmente, o nível de futebol praticado nos dois países. O certo e isso é mérito de Tite que a seleção brasileira está jogando com entusiasmo e vontade de vencer. Claro que virão adversários mais fortes sendo o momento para aquilatar o valor da equipe. Mas, por enquanto, a seleção está ganhando confiança que é importante em modalidade conjunta, onde existe o lema um por todos e todos por um.

Brasileirão
A disputa de 2016 esta mostrando um Brasileirão um pouco diferente em relação aos times de primeira grandeza do futebol brasileiro. Quem poderia imaginar que Internacional e Cruzeiro, dois gigantes dos campos amargassem a zona de rebaixamento com risco irem para a Série B. O Internacional venceu seu último jogo contra o Coritiba por um magro placar de 1 a 0 e saiu da zona da degola, mas ainda ficou rondando na 17ª posição.Quanto ao Cruzeiro, bicampeão há dois anos exibindo gala excepcional agora curte a 17ª posição e tenta para sair com vida. Apesar do treinador Mano Menezes, a cada partida o time não convence pagando pelo pecado do primeiro turno que deixou o barco correr solto e se m controle. Neste turno a seleção está difícil e qualquer negativo é mais forte pesadelo.

Messi
Quando Messi não atua pela seleção da Argentina é um Deus nos acuda. No último jogo, quinta-feira, contra Peru os argentinos não saíram do empate de 2 a 2. A ausência de Messi estimula o adversário além da queda do time pela ausência do grande craque. Os argentinos estão sofrendo do mesmo mal que atingiu os brasileiros no tempo de Dunga: desacreditar na presença na Copa de 2018.A Argentina é quinta colocada.