Ulisses Laurindo

Alegria ontem tristeza hoje


Axioma conhecido diz, objetivamente para o ser humano, que não há mal que  sempre dure e  mal que nunca se acaba. Afinal, o mal nem deveria existir e o bem constar do  patrimônio de cada pessoa  ou pelo menos o sofrimento deveria ter outra dimensão e a vida ser um desejado paraíso. Isto parece filosofia, mas porém, até revelar últimos 64 anos até chegar este tristonho 2020.Todo esse tempo decorrido até hoje, o país viveu muitos fatos históricos que fizeram o povo vibrar, contando os minutos e  os segundos de alegria. Mas não me custar revelar alguns acontecimentos que levaram o povo ao delírio: Em 1958, o primeiro título mundial do futebol brasileiro, mostrando ao mundo o valor do futebol e  dos jogadores, dos quais Pelé, com 18 anos, passou a ser o Rei  do Futebol. Mas não foi  ele que deixou marcado seus pés nos gramos suecos: Zito, Vavá, Belini.

Novas explosões de felicidade e alegria, com a fenomenal conquista do tri campeonato mundial de futebol, no México, conquista gigante que, definitivamente, colocava o futebol como grande vencedor do Seculo, mostrando outra vez Pelé, como fenômeno do futebol ao lado de Zagalo,Rivelino, Carlos Alberto, Jairzinho, verdadeiros astros do esporte da bola,

Faço parêntesis aqui antes de entrar no terceiro momento de alegria do nosso Brasil  que agora amarga sofrimento com poucas limitadas chances para lutar contra um inimigo invisível, o Coranavírus.

Quero me referir ao notável piloto Ayrton Senna que com suas sucessivas vitorias pelas pistas do mundo, encantou o povo brasileiro, que fez dele um herói nacional, destacado mesmo morto, como símbolo do do bem e da alegria.Diferente dos dias de hoje,mesmo no acidente que tirou vida do grande piloto, no dia -0l de maio de 1994, o Brasil vestiu luto. Mas no coração de cada brasileiro havia sentimentos de grandeza deixados por alguém que deu motivos para a alegria,

Agora como traduzir este 2020, a partir de janeiro quando espalhou por aqui e no  mundo inteiro o vírus da discorda e da morte. Toda literatura nacional e estrangeira sempre  destacaram a verve do povo brasileiro, sempre disposto  a fazer do desencanto um  motivo para transformá-lo em encanto em bom motivo para viver, apesar da desigualdade no campo social.

Enfim, este  Coranavíus veio pegando a população em casamento com a liberdade e  o sorisso e, depois, de quatro meses isolado, com a liberdade tolhida e, pior, com medo de ser vítima de infecção, só resta lamentar 2020 e, que, já em setembro,  que  vá embora e leve, com  o vento o que estiver pairando  no e vá  com carga e bagagem para China de onde veio.