Ulisses Laurindo

Jorge Jesus destaca força do Flamengo


O Flamengo tentou, tentou e tentou até abrir o placar e fazer 2 a 0 para vencer o Internacional, pela partida de ida das quartas de final da Libertadores. Diante da retranca adversária, o técnico Jorge Jesus ficou satisfeito com a experiência e a paciência do Rubro-Negro no Maracanã. O que também, novamente, deixou o treinador contente foi a participação da torcida do Flamengo na partida. Jorge Jesus ousou dizer que o Rubro-Negro costuma iniciar as partidas no Maracanã já à frente no placar.

– Parabéns aos jogadores, ao torcedor, que mais uma vez empurrou a equipe para vitoria. No Maracanã, já começamos ganhando por 1 a 0. Jogamos contra um adversário com uma ideia de jogo muito bem concebida, que defende bem, não tinha perdido na Libertadores e há cinco jogos não sofria gol. Mas encontrou um Flamengo muito experiente, que não foi a procura do gol a qualquer maneira, disse o técnico.

Com a vitória por 2 a 0, o Flamengo pode perder por um gol de diferença na partida de volta, no Beira Rio, para ir à semifinal da Libertadores. Jorge Jesus ficou satisfeito, também, com o fato de o Flamengo não ter sofrido gols no Maracanã.

– Fomos uma equipe muito experiente. Para jogar competição mata-mata, não pode entrar em estresse. O Flamengo sempre foi sólido no ponto de vista defensivo, teve a posse da bola para criar as oportunidades. Tenho o privilégio de ter uma linha de frente com jogadores de muita qualidade, criatividade e velocidade. Pelo menos, vamos ter uma ou duas oportunidades de gol. E vai ser esse o nosso caminho.

Willian Arão suspenso
– Não sei qual a forma que olhavam para qualidade do Arão. Mesmo antes de ser treinador dele, sempre achei que tinha muita qualidade e hoje tenho certeza. Está sempre em alto nível, está numa rotação muito alta.

Escalação do Gabigol
– Tenho o privilégio de ter um departamento clínico de muita qualidade, que toma decisão em conjunto comigo. Temos que levar os jogadores ao limite do risco. Isso aconteceu com o Gabigol, Arrascaeta, Diego… Eles nos dão sinais, mas com a experiência de ver o jogador em campo conseguimos entender se está fadigado, carregado. Se o jogo tivesse sido em Porto Alegre, não levaria o Gabigol. Mas foi no Rio, tivemos tempo e resolvemos arriscar.