Wellington Silva

Cabuçu e as fontes de conhecimento


Égua, não! Cabuçu também é história e cultura, Cabuçu não é figuração!

Não mais que de repente, inesperadamente o nosso querido Cabuçu resolve dar uma grande “ vorta” no mundo velho, onde por lá, tudo começou…

E foi manhãzinha, bem cedinho, enganando o sol, que o nosso aventureiro tucuju pegou sua “rabetinha” e saiu “na lapada”, cabelo “tudo arrupiado”! Surfou na pororoca e em ondas maiores, oceano afora! E quem pensa que é só surfista que surfa em prancha, Cabuçu inova na acrobacia, surfando na montaria mesmo, até acabar o combustível e bater aquela broca. No meio do oceano ele novamente bota o velho caniço em ação e pega um bom peixão, infelizmente indo parar na boca de um tubarão. Puto da vida, pega a sua inseparável zagaia e mete no bocão do bichão, e diz:

–  Me dá meu peixe que “tamo” com fome, e vai te embora bicho feio!

E o tubarão rasgou no trecho, enquanto ele assava a peixada. E assim foi ele, remando, até chegar ao Rio Nilo. E não ficou nem um “cadim” cansado!

O Lurdico deve ter gostado do preâmbulo, sorrindo lá no Oriente!

 

Será dele os pitecos!?

Seriamente falando, nosso querido Cabuçu Borges, ou Gionilson Pinheiro Borges, recentemente esteve no grande berço cultural da civilização, o Egito, situado no Norte da África. Em Abul Simbel, localizado em Assuão, no Alto Egito, fronteira com o Sudão, margem oeste do lago Nasser, ele pode contemplar os majestosos Monumentos Núbios construídos durante o reinado da XIX Dinastia do faraó Ramsés II, conforme narra a história, “amado por Amon Rá”. Visitou também a pirâmide de Queóps, conhecida como a grande pirâmide de Gizé, e a de Quéfren, considerada a segunda maior do Egito. Pode ver e sentir de perto as formas de expressão cultural egípcia, contida nos seus hieróglifos, sua paixão pelas estrelas, o cosmos, o infinito, o celeste, o espacial e a devoção e gratidão a uma cultura superior vinda das estrelas.

Foram Akhenaton e Nefertiti, faraó e rainha, que teorizaram e disseminaram a cultura monoteísta no Egito, ou seja, a crença no Deus Único, por Excelência, Fonte Fecunda de Luz, de Felicidade e de Virtude. A Força e Amor Onisciente, Onividente e Onipresente, pela sua própria natureza, base cultural que muito serviu a Moisés.

Mais adiante, nosso aventureiro pode comtemplar a Esfinge com seu olhar enigmático. Mas, o que disse a Esfinge? Qual é o seu enigma?

 

O Olho que Tudo Vê!

Depois do Egito, Cabuçu visitou a monumental cidade de Petra, erguida em pedra, na encosta de uma grande montanha, localizada na Jordânia. Seguidamente, como bom buscador, foi atrás dos Caminhos dos Grandes Profetas, de Salomão e do Grande Enviado. Em Israel, buscou sinais e visitou Jaffa, e refletiu no Muro das Lamentações…

Se os senhores da guerra ao menos procurassem pesquisar e entender a grande importância, filosofia e luz que historicamente estas culturas representam e sempre representarão para a humanidade, o mundo, com certeza, seria bem melhor!