Wellington Silva

Deixa o Mandetta trabalhar!


Historicamente repetida tantas vezes, em vários cantos do planeta, a expressão popular “deixa o homem trabalhar” por vezes revela um sentimento de simpatia ou grande apreço do povo por alguém imbuído de espírito público, obviamente no ato de servir a coletividade em momentos de crise.

Evidentemente, em todo o Brasil é público e notório o grande apreço que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, goza de parte expressiva da população. Pesquisa do Datafolha, realizada por telefone, mostra 1. 511 pessoas entrevistadas entre os dias 1.º e 3 de abril de 2020. Ela, a pesquisa, deixa evidente excelente percentual indicador de aprovação da gestão do ministro à frente da pasta do Ministério da Saúde, com 76% de aprovação nestes tempos terríveis de pandemia do Covid-19.

Observação: Do percentual de entrevistados, maioria são eleitores do presidente Jair Bolsonaro. Ignorar este cenário político e o excelente trabalho técnico que o ministro e sua equipe vem desenvolvendo seria no mínimo insensato e imprudente.

Jamais seria dispensável dizer que o ministro Luiz Henrique Mandetta possui excelente e dinâmica equipe técnica, podendo-se observar ao seu lado, nas entrevistas, Wanderson Kleber de Oliveira, omesmo que comandou planejado esforço de combate a pandemia do H1N1 em 2009, no Brasil. É ele que vez por outra dá a cara a tapa nas entrevistas coletivas do governo concedidas a imprensa. Em Porto Alegre, Wanderson Kleber de Oliveira conseguiu manter o controle da pandemia do H1N1 enquanto que outros ganhavam politicamente os louros da vitória.

Em 1990 Luiz Henrique Mandetta inicia sua carreira médica servindo como médico militar no posto de 1º Tenente do Hospital Central do Exército (HCE). Entre 1993 a 1995 atua como médico na Santa Casa de Campo Grande e também como conselheiro fiscal para a Unimed e Santa Casa. Em 2001, aos 37 anos, é eleito presidente da Unimed Campo Grande, o mais jovem a ocupar o posto na cooperativa.

Em 2004 tem um dos grandes desafios de sua carreira logo após assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul:

Controlar o preocupante surto de dengue no município!

Qual foi sua estratégia?

Focar o trabalho em grandes campanhas contra os vetores da doença. E deu certo! Tanto que logo depois é convidado a proferir palestras em vários estados sobre os métodos utilizados de combate ao H1N1, executados em todo o território nacional.

Nas eleições de 2010 conquista 78,7 mil votos pelo DEM (MS) para o cargo de deputado federal. Em 2014 é reeleito com 57,3 mil votos, sempre defendendo recursos para a saúde.

No dia 31 de janeiro de 2020, já como ministro da Saúde, reativa o Grupo de Trabalho Interministerial de Emergência em Saúde Pública, ato considerado de importância vital como estratégia de enfrentamento a pandemia do Covid-19. Sob seu comando o grupo passa a monitorar diariamente todos os cenários nacionais apresentados, sempre em conexão e sintonia com a Organização Mundial da Saúde, a OMS,diariamente atualizando informações na Plataforma IVIS para evidenciar números de casos suspeitos, confirmados e descartados, bem como definições de casos e eventuais mudanças em relação à situação epidemiológica. Pesou na indicação do ministro o apoio das associações médicas, santas casas de misericórdia e a frente parlamentar de medicina.