Wellington Silva

Independência, República e o golpismo


Neste dia 07 de setembro de 2023 comemoramos 201 anos de proclamação da Independência do Brasil, ato realizado em 1.822, sob o comando geral de D. Pedro I, Imperador Regente.

Dia 15 de novembro é outra data importantíssima por todos nós comemorada para a consolidação definitiva de nossa nação:

Os 134 anos de proclamação da República Federativa do Brasil, movimento idealizado por Benjamin Constant, e realizado sob a liderança geral do Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1.889. Sua proclamação, feita por José do Patrocínio, ocorreu na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

O país já teve seis diferentes repúblicas!

Mas, antes de novembro, temos outubro, mês histórico em que foi promulgada a nossa Constituição Cidadã, ocorrida no dia 05 de outubro de 1.988, na grandiosa e histórica reunião plenária do Congresso Nacional, ato realizado exatamente às 15h50, sob a liderança de Ulisses Guimarães. Naquele exato momento, plenário lotado, passava a valer a nova Constituição da República Federativa do Brasil. Estavam definitivamente quebrados os grilhões do passado, de castração das liberdades individuais, da falta de liberdade, de impedimento de formação sindical e de falta de livre expressão política e cultural.

Ao longo de sua história, o Brasil já teve sete constituições!

E o que vemos hoje, nestas ensolaradas e quentes manhãs de setembro de 2023?

Formações de embriões golpistas, propagandas golpistas, núcleos políticos extremistas golpistas, todos como parte integrante de processamento de um imundo ideário bolsonarista. São células desejosas de contaminação da nação “brasilis” a agredir frontalmente a democracia, o estado democrático de direito, a Constituição, o Código Civil Brasileiro e a Carta das Nações. Atentam claramente contra a Declaração dos Direitos Humanos estabelecida pela Organização das Nações Unidas-ONU, seu Estatuto, suas normas, criadas após a Segunda Guerra Mundial (1.938/1.945) para defender o estado democrático de direito e combater o totalitarismo, assim como para defender a vida, a paz, o respeito a diversidade étnica, cultural, política e religiosa, dever universal, legal e constitucional de qualquer Força Armada de país integrante da ONU.

Sempre com os conhecidos discursos de ódio, os tais embriões golpistas continuam a promover ataques contra autoridades que se opõe aos seus propósitos absurdos!

E qual seria este insano e insistente propósito?

Destruir séculos, décadas, anos de lutas para a promoção de nossa Independência, República, democracia, de consolidação do estado democrático de direito após a promulgação da Constituição Cidadã, em 1.988.

O projeto político deles (nazifascismo) é um retrocesso histórico!

É exatamente o culto de exaltação ao mito, o líder máximo inquestionável, por sua própria natureza, tudo baseado na centralização decisória de poder, ideário historicamente inadmissível para o mundo democrático.

Portanto, ditadura, nunca mais!

O passado, nunca mais!