Wellington Silva

Os corais são nossos?


Alô, alô Greenpeace sinceramente responda uma perguntinha básica:

Os corais são nossos? Porque tanto barulho por causa de nossa riqueza petrolífera?

Está claro para qualquer leigo que a claríssima intenção do Greenpeace é criar factoide para impedir a exploração de petróleo em nossa costa marítima. A estratégia é engessar qualquer perspectiva de potencializar o desenvolvimento econômico regional com a desculpa furada e mentirosa de que aqui existe umparaíso de corais. Qual o preço? Bom, o preço, se ficarmos inertes, é o atraso, o subdesenvolvimento, a dependência e a continuação da submissão a outros países.

Os corais são nossos?

Estudos de pesquisadores da Universidade Federal do Pará dizem que não. Eles contestam a existência de corais na foz do rio Amazonas amplamente divulgados pelo Greenpeace. Os cientistas paraenses dizem que as teses defendidas “são inconclusivas e rasas” e que as fotos e vídeos divulgados pela ONG em todo o mundo “não são da região amazônica”.

O professor Luís Ercílio, PhD em Geologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) afirma que as pesquisas realizadas na foz do rio Amazonas, na costa do Amapá e Pará, já são feitas há mais de 30 anos. Portanto, corais em nossas costas marítimas nunca existiram. Aliás, qualquer ribeirinho ou marítimo que bem conhece a Mãe Natureza amazônica acharia graça de uma informação tão absurda. Aqui, em nossas águas turvas, temos mururés e velhas troncos de árvores por conta da arrebentação das marés.

A não ser que essa turma do Greenpeace tenha despejado toneladas e mais toneladas de cloro, sulfato e barrilha para nossas barrentas águas ficarem bem azuis, e então resolveramrealizar plantação de corais em alguma praia rasa para fazer belas fotos e belas imagens.

Senhores, convenhamos, as imagens mais parecem de alguma praia paradisíaca do Pacífico Sul ou algo parecido de tão dissociada que estão da nossa natural realidade geográfica.

Para o pesquisador paraense Luís Ercílio “O Greenpeace adotou uma informação que não é de reconhecimento científico e fez um mapa como se tivesse uma barreira de corais.Isso não existe! As fotos e as filmagens que eles apresentam não são dessa região [Amazônia].Um professor do Sul do Brasil compilou dados que nós [pesquisadores] tínhamos dessa plataforma e inventou um mapa. Eles [Greenpeace] estão cometendo um grande equívoco”.