Wellington Silva

Quando a Nação Brasil sobe a rampa presidencial 


 

Desconheço na história política e administrativa do Brasil e do mundo ato cerimonial de posse presidencial tão representativo e significativo como o ocorrido na posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva!

 

É um ato inédito digno de registro histórico no livro das relações humanas e políticas do país e do mundo, um país e um mundo politicamente polarizado, dividido, cada vez mais competitivo e necessitado de humanismo, solidariedade e de respeito as diversidades culturais tradicionais.

 

Numa atitude inédita, muito significativa e representativa, repetimos, Lula e Janja subiram a rampa do Palácio do Planalto com o que de mais belo nossa Nação possui:

Nossa rica identidade ou diversidade cultural!

 

Esta tão significativa representação, revolucionária e inédita no mundo, dá uma verdadeira dimensão da expressão de igualdade e fraternidade, daquilo que realmente se concebe na prática como progressismo, ser progressista, lema claramente expresso em nossa Bandeira Nacional.

 

Um a um dos que ali representaram o Brasil pegaram e seguraram a faixa presidencial, passando de um a outro, até finalmente Aline Souza, catadora de materiais recicláveis, colocar a faixa presidencial em Lula, e tudo sob o olhar de emoção de todos os presentes e de todos os que assistiam na televisão.

 

Momento simbólico igual ou parecido de igualdade e fraternidade só vi da parte de Barack Obama e Michelle Obama, nos jardins da Casa Branca, brincando com crianças carentes, e as justas palavras e atos de Martin Luther King e Ghandi.

 

Para quem bradava aos quatro cantos do Brasil e do mundo o festival de bobagens de que Lula não subiria jamais a rampa do Palácio do Planalto fica cada vez mais difícil sustentar uma surreal paranoia a séquitos seguidores…

 

Agora é se colocar embaixo da mesa e cavar um buraco para se jogar pois nunca haverá golpe, nunca haverá estado de exceção, nunca haverá autoritarismo e jamais haverá castração das liberdades individuais e coletivas porque evoluir é preciso, e a conjugação do verbo presente deve ser ORDEM E PROGRESSO, lema claramente expresso em nossa Bandeira Nacional.