Wellington Silva

S.O.S. Terra


 

A pergunta que não quer calar é:

O que estamos fazendo com o planeta Terra?

Ondas impressionantes de calor, com elevadas temperaturas, vem sendo registradas em várias partes do mundo, neste começo de verão. A Grécia, repentinamente, se vê envolta em incêndios florestais, com registro de temperaturas acima de 50 graus. No Irã, não foi diferente, com a absurda elevação de temperatura acima de 60 graus. Em Nova York, a administração municipal se viu obrigada a tomar medidas urgentes para diminuir o índice de poluição no ar, criando um pedágio especial para circulação de veículos. A cidade de Londres também adotou a mesma medida, restringindo a circulação de veículos, no centro da cidade.

Sinceramente, jamais poderia imaginar de chegarmos um dia a uma situação tão absurda como a que estamos vivendo atualmente!

Pesquisadores atestam que cerca de 90% do excesso de calor apresenta-se como preocupante cenário de mudança climática, causa e efeito da atividade humana, com reflexo direto nos oceanos!

Ocorre que a taxa de acúmulo de calor, ultimamente registrada, dobrou nestas últimas duas décadas!

Recentemente, foi notada uma diminuição nada comum nas nuvens de poeira do deserto do Saara. Logo elas, que normalmente causam um natural resfriamento no ambiente desértico. Na Antarctica, cientistas vem observando um preocupante fenômeno de derretimento nas geleiras.

No mundo todo, especialistas demonstram grande preocupação com as crescentes ondas de calor observadas nos oceanos, uma vez que elas podem vir a afetar sensivelmente a vida marinha, a pesca e consequentemente os padrões climáticos.

A elevação de temperatura, tanto nas cidades e principalmente nos oceanos, podem provocar o surgimento de furacões, alertam cientistas.

Diversos cientistas pesquisadores avaliam que a persistência das preocupantes ondas de calor são claros sinais de como a ação humana é capaz de aferir uma grave mudança no clima, com impactantes reflexos de ondas de calor em terra, graves incêndios florestais, derretimento incomum da neve no Himalaia e perda de gelo marinho, por exemplo.

Von Schuckmann afirma que “mesmo que os humanos parassem de emitir CO2, amanhã mesmo, os oceanos continuariam a aquecer, nos próximos anos”.

E alerta:

“Como cientista do clima, estou preocupado com o fato de termos chegado mais longe do que pensávamos!”