Wellington Silva

Um olhar do Brasil para Bachelet


Seria muito digno de aplausos se a Comissária dos Direitos Humanos da ONU, madame Michelle Bachelet, divulgasse em números o total de vítimas inocentes brutalmente assassinadas no Brasil pelo crime organizado, principalmente pelo tráfico de drogas, não esquecendo obviamente de incluir policiais civis e militares estupidamente mortos.

Não se pode falar daquilo que não se tem a dimensão real dos fatos, atores envolvidos, grau de periculosidade em que se encontra a criminalidade no Brasil, e fundamentalmente, seus níveis de envolvimento político nas favelas. Historicamente, a coisa mais conveniente de outros países, ditos “civilizados”, sempre foi jogar pedras no estado brasileiro contra a pronta-resposta da ação policial quando finalmente consegue intimidar e frear o crime.Mesmo que seja por métodos extremos, logicamente forçados pelas circunstâncias do momento, as vítimas envolvidas no cenário do crime, aliviadas, agradecem!

Não existe polícia gentil e boazinha no mundo! Sua natureza é repressiva! Ela deve ser constitucionalmente gentil com pessoas de bem, as vítimas, que é seu dever legal e moral defender. Todo soldado de uma força armada é treinado para matar e sobreviver, isso a qualquer custo. Seu dever é defender seu povo e a sua pátria. Isso é uma regra básica em qualquer país, que parece que madame Michelle Bachelet não enxerga ou não quer enxergar.

Fico imaginando a cena de como seria se a senhora Comissária dos Direitos Humanos da ONU, acompanhada de comissão, resolvesse bater um papo com traficantes numa favela. De bate-pronto um bandido olharia para o outro e diria:

– Chefe, vamu sequestra ela e pedir um bom resgate em dólar ou em euro!

O chefe diria:

– É uma jogada! Mas temu qui falar com uns chegado da política prá tê cobertura, sacou? Senão é uma jogada fria!

A senhora sacou madame?

O crime rotineiramente e tranquilamente,num certo tempo,cinicamente acomodou-se infiltrado nas esferas de poder, e é isso que a Operação Lava-Jato, Ministro Sérgio Moro, Polícia Federal, Ministério Público, Forças Armadas e polícias civil e militar estão combatendo.

Penso que a senhora Comissária dos Direitos Humanos da ONU deveria se preocupar com a crise política da Venezuela e suas vítimas, a população, assim como a esquecida Síria, países pobres da África e da América Central.

Se assim o fizer, terá aplausos do mundo!

Do Brasil cuidamos nós!