Wellington Silva

Vida real educação e economia Brasil


 

Para Vitor Pereira, doutor em economia e professor da Escola Nacional de Administração Pública, o Brasil tem um problema crônico de evasão do ensino médio que precisa ser enfrentado. Pereira tem vários estudos publicados sobre o tema e acompanha o impacto de experiências desse tipo no nível estadual. Segundo ele, para cada 100 alunos que ingressam no ensino médio, 10 deles evadem a cada ano e menos de 60% vão terminar na idade correta.

 

Em uma conta preliminar, o programa teria um custo de R$ 4,7 bilhões com base numa comparação com o custo do projeto da deputada Tabata. “É um custo baixo diante do retorno”, afirma Pereira. Segundo ele, dados internacionais mostram que concluir o ensino médio reduz em 80% a probabilidade de o jovem precisar de assistência social no futuro, em 22% a chance de prisão e em 33% a probabilidade de morte ao longo de 10 anos.” É uma questão urgente reduzir a evasão escolar”, alerta o especialista, enfatizando que os resultados de uma política desse tipo são rápidos.

 

O Brasil perde R$ 372 mil por jovem que não conclui a educação básica. Esse montante se explica porque os jovens que possuem a educação básica completa passam, em média, mais tempo de sua vida produtiva ocupados e em empregos formais, com maior remuneração e maior expectativa de vida com qualidade. Estima-se que cada jovem com educação básica viverá quatro anos de vida a mais que um jovem que não terminou a escolaridade e tendem a ter um menor envolvimento em atividades violentas, como homicídios.

 

Pesquisa conduzida pelo economista Ricardo Paes de Barros, no ritmo atual, aponta que 17,5% dos jovens que hoje têm 16 anos não completarão a educação básica (pré-escola, fundamental e médio)

 

IMPOSTÔMETRO

De acordo com a apuração compreendida entre o período de 01 de janeiro de 2023 a 03 de fevereiro de 2023, o impostômetro indicou até o fechamento deste artigo o valor de TREZENTOS E TRINTA E NOVE BILHÕES, CENTO E OITENTA QUATRO MILHÕES

 

População desocupada no Brasil

A população desocupada no Brasil foi estimada em 12,4 milhões de pessoas na semana entre 21 e 27 de junho, uma taxa de desocupação de 13,1%. O número equivale a um aumento de 12,3% com relação à semana anterior, quando 11,7 milhões estavam desocupados, e alta de 10,5% com relação a primeira semana de maio. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD COVID-19) para a semana entre 21 e 27 de junho, divulgada, hoje (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

A MISÉRIA

Em importante edição a Veja ofereceu sua contribuição para enfrentar o flagelo da miséria ao abordar o assunto. Depois de uma década promissora, entre 2004 e 2014, quando 30 milhões de brasileiros deixaram a miséria, a tendência começou a se inverter no governo Bolsonaro. As últimas estatísticas mostram que há mais de 36 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, ou seja, gente que vive com menos de 3 reais por dia.

 

A ERA PROMISSORA

Em 2011, o Brasil passou da 7ª para a 6ª posição no ranking mundial da economia. Depois de ultrapassar o Reino Unido, o país esteve entre as maiores economias do mundo.

 

No ano anterior, em 2010, quando alcançou a 7ª colocação no ranking, o PIB brasileiro havia crescido 7,5%. Já em 2011, o crescimento foi de 2,7%.

 

Em 2012, não muito tempo depois, com um crescimento de 0,9%, o Brasil voltou a ficar atrás do Reino Unido. Em 2016, a economia brasileira foi ultrapassada pela Índia e pela Itália no ranking mundial, ocupando a 9ª posição do ranking. O ano de 2008 foi muito importante para a projeção econômica do Brasil: a grande revista ‘The Economist’ coloca em sua capa a foto de Cristo Redentor decolando, mostrando a ascensão econômica que o país estava vivendo. Neste ano, o Brasil era a nova maior economia do mundo. Nos dois anos seguintes, o país cresceu para 8º e 7º lugares ao decorrer dos anos. De 2010 até 2014 o Brasil se manteve no sétimo lugar. Porém, com o decorrer dos anos e as inúmeras turbulências tanto mundiais quanto internas, o cenário mudou. De acordo com levantamento o Brasil caiu para a 71ª posição no ranking global de competividade, seguindo uma queda vertiginosa que vem ocorrendo desde 2019.

 

Atualmente as maiores economias do mundo são EUA, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia, França, Itália, Canadá, Coréia do Sul.

 

E A PETROBRÁS?

Mas, a Petrobrás apresentou um lucro fantástico nos três primeiros meses de 2022 de 44,5 bilhões de reais.

No ano em que o consumidor brasileiro pagou elevados preços de combustíveis a Petrobrás apresentou o maior lucro de sua história:

106,6 BILHÕES DE REAIS!

A referida companhia anunciou a distribuição de mais 37, 3 bilhões em dividendos a seus acionistas como retorno ao resultado apresentado em 2021.