Heraldo Almeida

Conheça a viola caipira


Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola cabocla e viola brasileira, é um instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos símbolos da música popular brasileira.

Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.

Existem várias denominações diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas, viola chorosa, viola de queluz, viola serena, viola brasileira, entre outras.

A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.

A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre juntos, como se fossem uma só corda.

Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada.

 

  • Agenda MPA

Sexta, 28, tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no palco do Norte das Águas, a partir das 9 da noite. A abertura é do festivaleiro Chermont Júnior (violão e voz). A realização é do projeto Música Popular Amapaense (MPA). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

 

  • Luau

Encontro marcado na sexta, 28, no Luau da Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), na Praça da Samaúma, a partir das 18h. As atrações da temática “Brega Retrô” são: Mauro Cota, Banda o Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks e Mauro Guilherme. Além de exposições e apresentação de bandas com a presença do cantor Mauro Cota. A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá. Imperdível.

 

  • Sescanta

As inscrições para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018 vão encerrar na sexta, 28. No Sesc Araxá, manhã e tarde. É um belo projeto de valorização e descoberta de novos valores. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Resgate

O cantor e compositor do Império de Samba Solidariedade, Nonato Soledade, que também é um dos fundadores da escola, gravou um disco (CD) com 33 sambas da agremiação. Ele deu o nome ao projeto de “Jacareacanga: O Resgate de Uma História”. Parabéns.

 

  • Temporada

O cantor Chico Terra e o músico Marinaldo Martel, iniciam uma temporada de shows em Macapá, na quarta (26). Eles vão iniciar pelo quiosque Cevada & CIA (Orla da Praça Zagury), a partir das 8 da noite. Os dois prometem um repertório de clássicos da boa MPA, acompanhadas pelo violão de Chico e o saxofone de Martel. Vamos prestigiar.

 

  • Reconhecimento

Sempre destacando o brilhante trabalho do artista plástico amapaense e designer, Ralfe Braga. Suas obras são de uma qualidade impressionante que retrata a vida. Vale o registro da coluna.

 

  • Tambores

Comunidade da escola de samba Boêmios do Laguinho está reorganizando o calendário de eventos da agremiação. A ideia é chamar todos que querem contribuir.