Cleber Barbosa

No fundo


Imagens de sonar da Marinha do Brasil mostram como está o navio naufragado no sul do Amapá. Contribuição importante para que o Governo do Estado pudesse iniciar a grande operação para tirar do fundo o Anna Karoline III, resgatar possíveis vítimas e esclarecer mais uma tragédia fluvial na Amazônia.

Exames
O Governo do Amapá enviou ontem (21) a segunda remessa de amostras coletadas de pacientes do Amapá com suspeita de terem contraído o novo coronavírus (COVID-19). Gelmires de Queiroz, do Laboratório Central de Saúde Pública coordenou as ações.

Avião
O material biológico foi levado no avião Cessna 210 da Sejusp até Belém (PA), onde foram entregues ao Instituto Evandro Chagas, o mais próximo dos 4 credenciados pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico.

Amostras
Nesse segundo malote foram enviadas 21 amostras coletadas pelos serviços de saúde do município e entregues ao Laboratório Central do Amapá (Lacen). Prazo é de até sete dias para a emissão dos resultados.

Uma base
A Prefeitura de Macapá monitora 87 casos notificados de Coronavírus. Destes, 49 apresentaram resultado negativo para Covid-19, um resultado positivo e 37 pessoas ainda aguardam resultado do exame.

Isoladas
Após avaliação clínica e coleta de exame, foram liberados para isolamento domiciliar por apresentar sintomas brandos, recebendo kits de máscaras e recomendações sobre cuidados básicos.

Navio
As imagens de sonar feitas por embarcação militar foram consideradas decisivas para a definição técnica da melho solução a ser empregada pelo plano de reflutuação do navio Anna Karoline III, que começa a ser operado neste sábado, pois aponta o exato posicionamento do navio acidentado.

Custo
Segundo o GEA, a contratação de uma empresa especializada para içar a embarcação naufragada tem um custo de R$ 2,4 milhões. Seria uma obrigação da empresa proprietária do navio, mas precisou ser assumida pelo Estado dado o clamor social e apelo das famílias que perderam seus entes no acidente.

Processo
Mas a coluna apurou que o Governo do Estado deverá acionar na justiça e exigir o reembolso do erário pelas despesas que a contratação emergencial gerou. Segundo o secretário de Segurança Pública, Carlos Souza, quando emergir, embarcação será periciada para inquérito policial.