Cleber Barbosa

Tempestade


A meteorologia da França, o “MétéoFrance”, emitiu alerta para a região da Guiana Francesa, na América do Sul, devido ao risco de ocorrência da chamada “tempestade tropical” entre esta terça-feira (21) e o fim da tarde de quarta-feira (22). Os brasileiros que residem na região alertaram também seus familiares em Oiapoque, na divisa.

Alerta
O serviço de Meteorologia da França emitiu alerta de que a Guiana Francesa está em vigilância amarela. A “MétéoFrance” colocou o estado com vigilância amarela até esta quarta-feira às 18 horas. Muita chuva e “tempestades tropicais” são esperadas.

Brasil
A notícia, claro, deixou brasileiros da região de Oiapoque preocupados, afinal a tempestade passará ali ao lado. Mas a meteorologia local descarta que o lado brasileiro possa sofrer o mesmo efeito previsto para lá.

Turismo
Acostumada a compartilhar com seus seguidores suas andanças pelo mundo, a blogueira Gabriela Palma escalou sua amiga Lívia Mara para atuar como repórter e visitar a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa.

Web
Foi para sua página Blog Gaby pelo Mundo, que reúne informações sobre passeios pelo Brasil, Estados Unidos e Europa. A seguir o “diário de bordo” da repórter, com suas observações sobre essa experiência.

Conclusões
A incursão do blog da Gaby, que nasceu em Santa Catarina, mas mora no Rio de Janeiro, também pode-se dizer que é um guia cultural e gastronômico. A íntegra da viagem está em www.cleberbarbosa.net.

Tempo
A ameaça de tempestade tropical na Guiana Francesa claro que preocupa os brasileiros que residem na fronteira, em Oiapoque. Mas a meteorologia local não confirma a mesma ocorrência. O excesso de chuvas naquela região na verdade vem desde o início do mês, com reflexos também nos rios do Amapá.

Fenômeno
Segundo o meteorologista Jefferson Vilhena, no Núcleo de Hidrometeorologia do IEPA a causa é provocadas pela conhecida Zona de Convergência Intertropical, que passou pela região entre a Guiana Francesa e o Suriname em fevereiro, migrou para o Nordeste do Brasil e que agora está de volta á região.

Ciclos
O meteorologista também explica que existem ciclos de chuvas fortes intercalados por períodos de estiagem intensa, como o Amapá passou entre 2013 e 2016, que se repetem a cada intervalo de 22,5 anos e que nos três, quatro anos seguintes são marcados por períodos de chuvas intensas.