Douglas Lima

Divagação

Discutir o Plano de Deus para a Humanidade é terrível! Deus é muito perfeito, perfeitíssimo. Costumo dizer que Ele é o maior enxadrista de todos os tempos. Eu ainda não consigo entender, plenamente, porque para seguir o Criador o cristão tem que sofrer. A hagiografia católica é prenhe de pessoas que por optarem em levar […]


Discutir o Plano de Deus para a Humanidade é terrível! Deus é muito perfeito, perfeitíssimo. Costumo dizer que Ele é o maior enxadrista de todos os tempos. Eu ainda não consigo entender, plenamente, porque para seguir o Criador o cristão tem que sofrer. A hagiografia católica é prenhe de pessoas que por optarem em levar a vida de acordo com os ensinamentos divinos, tiveram mortes horríveis. Todos os discípulos de Jesus Cristo, com exceção de João, foram martirizados. Por quê? Ah, só mesmo Deus em sua Santíssima Sapiência é capaz de explicar.

Racionalmente, o certo seria esses homens serem arrebatados, levados para o Céu. Mas não, como o próprio Cristo, alguns foram crucificados, outros queimados, apedrejados.

Quer dizer, tiveram morte feia! Mas quem é o homem com a sua racionalidade para explicar as coisas, os desígnios de Deus? Aqui, vem a calhar aquela máxima ‘nem mesmo Freud explica’. Isso mesmo, porque só o Divino explica, e Ele, com o seu silêncio, não explica nada, deixa que o homem se descubra ou redescubra, seguindo-o ou preferindo outros caminhos, aqueles que não levam ao Céu.

Não somos sérios?
Política, no seu significado etimológico, é a arte ou ciência de bem governar o povo; arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou estados. Ora, a respeitabilidade dada à ciência é decorrente do seu critério de funcionamento: abordagem, experimentação e conclusão. Neste país, parlamentar condenado, recolhido na cadeia, continua tendo o cargo e o status de deputado. O pior: além da população pagar esses elementos como presidiários, ainda tiramos do bolso recursos para os remunerar como parlamentares. Há quem diga que isso acontece porque vivemos numa democracia que, por sua vez, significa governo do povo, para o povo e pelo povo. Outra falácia: o povo não manda nada. Só faz votar.

Quem manda, quem governa, são os eleitos que não estão nem aí para os significados de política e democracia. E assim o Brasil continua desacreditado pelo mundo. A grande Elza Soares, que tem percorrido o continente europeu, mostrando a música brasileira, fala que lá fora se referem ao nosso país em tom de chacota, como se aqui não fôssemos um país sério.

Fé sacrificial
É domingo à tarde e estou sentada no jardim de casa, perto da igreja da qual meu marido é o pastor. Ouço músicas de louvor e adoração flutuando pelo ar no idioma Farsi. Nossa igreja em Londres acolhe uma congregação iraniana vibrante, e sentimo-nos comovidos pela paixão que nutrem por Cristo, à medida que eles compartilham algumas de suas histórias de perseguição e contam sobre aqueles, como o irmão do pastor sênior, que foram martirizados por sua fé. Esses cristãos fiéis estão seguindo os passos de Estêvão, o primeiro mártir cristão.

Estêvão, um dos primeiros líderes eleitos da Igreja Primitiva, chamou a atenção em Jerusalém ao realizar “…prodígios e grandes sinais…” (Atos 6:8), sendo levado às autoridades judias para defender seus atos. Ele fez uma apaixonada defesa da fé antes de descrever a dureza de coração dos seus acusadores. Mas, em vez de arrepender-se, eles “…enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele” (7:54). Eles o arrastaram para fora da cidade e o apedrejaram até à morte, enquanto ele orava para que fossem perdoados.

As histórias de Estêvão e dos mártires modernos nos lembram que a mensagem de Cristo pode ser recebida com brutalidade. Se nunca enfrentamos perseguição por nossa fé, oremos pela igreja perseguida em todo o mundo. E que possamos, se e quando formos testados, encontrar graça para sermos fiéis Àquele que sofreu muito mais por nós. Que possamos encontrar graça para andar nos passos do Mestre.— Amy Boucher Pye


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