Douglas Lima

Perdão

Peço perdão aos meus irmãos em Cristo, porque Ele próprio ensinou que ‘tudo aquilo que fizeres a cada um do teu irmão é a mim que fazes”. Por tanto, perdão, meus irmãos.


Falar de Jesus Cristo, há tempos era muito difícil pra mim. Hoje em dia, não. Considero-me amigo Dele. Já a recíproca Dele vai além, muito além do que mereço, em minha pequenez de pecador inveterado. Essa recíproca é tanta que eu O considero meu único amicíssimo. Hoje, Sexta-feira Santa, lembramos o dia em que Jesus teve morte de Cruz, traído e incompreendido pelo homem que de tanto pensar em si, esquece que existe por causa justamente Dele. Então, neste espaço me dado por Ele, publicamente peço perdão pelas ofensas que eu tenha cometido contra meus semelhantes. Peço perdão aos meus irmãos em Cristo, porque Ele próprio ensinou que ‘tudo aquilo que fizeres a cada um do teu irmão é a mim que fazes”. Por tanto, perdão, meus irmãos.

 

É, mas não é!

Fabiana Karla faz uma personagem de humor, gorda, nutricionista. Em uma de suas gavetas de trabalho ela tem chocolate e outras guloseimas para consumo, durante o expediente. Aos clientes, é rigorosa quanto à ingestão de comida que pode favorecer a obesidade. Com “Isso pode, isso não pode’, bem no seu jeito engraçado, orienta a clientela, faz o espectador rir, e entre um paciente e outro paciente, vai empanturrando a barriga. A personagem incorpora a pessoa falsa, hipócrita, que ensina uma coisa, mas faz outra. Isso pode, isso não pode. É o médico cardiologista que no consultório e por aí condena peremptoriamente o uso do cigarro, mas que na intimidade dá gostosas baforadas. O político que arrota honestidade, mas está todo envolvido em corrupção. O religioso que prega a santidade do sexo somente usado para a procriação, porém é contumaz pulador de cercas. O comerciante que propaga pagar impostos e manter uma relação transparente com a clientela, mas altera para menos a pesagem da balança. O vendedor de açaí ralo que coloca trigo no produto para vendê-lo como se fosse do grosso. E assim vai… Todo ser humano age dessa maneira, alguns, costumeiramente, outros, de vez em quando. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra.

 

Deus da minha força
Ninguém confundiria os soldados babilônicos com cavalheiros. Implacáveis, resilientes e perversos, eles atacavam as nações como uma águia arrebata sua presa. Além de poderosos, eram orgulhosos e praticamente adoravam suas próprias habilidades de combate. A Bíblia diz que o seu “…poder [era] o seu deus” (Habacuque 1:11).

Deus não queria que essa autossuficiência contaminasse as forças de Israel em preparo para combater os midianitas. Assim, disse a Gideão, líder do exército de Israel: “É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas em suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou” (Juízes 7:2). Por esse motivo, Gideão dispensou os medrosos. E 22 mil homens partiram, ficando só 10 mil. Deus continuou a reduzir o exército até restarem apenas 300 homens (vv.3-7).

Com menos tropas, Israel estava em enorme desvantagem — seus inimigos, que povoavam um vale próximo, eram como “…gafanhotos em multidão…” (v.12). Apesar disso, Deus deu a vitória a Gideão.

Às vezes, Deus pode permitir que os nossos recursos diminuam para que possamos contar com a Sua força para continuar. Nossas necessidades mostram o Seu poder, mas Ele é Aquele que diz: “…eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10). Deus quer que dependamos da Sua força, não da nossa. — Jennifer Benson Schuldt


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