Douglas Lima

Genética e cardiologia

Duas dúvidas comuns sobre genética e cardiologia. Primeira, é curioso observar a mística existente a respeito do código genético e seu poder de predizer condições futuras de saúde. É uma dúvida determinística: pode o genoma realmente dizer se vou ter ou não uma doença? Segundo, é a ideia de que o aconselhamento genético é obrigatoriamente […]


Duas dúvidas comuns sobre genética e cardiologia. Primeira, é curioso observar a mística existente a respeito do código genético e seu poder de predizer condições futuras de saúde. É uma dúvida determinística: pode o genoma realmente dizer se vou ter ou não uma doença? Segundo, é a ideia de que o aconselhamento genético é obrigatoriamente o teste genético. Nem sempre é necessário recorrer a uma análise molecular (o exame) para estimar um risco de saúde. Muitas vezes, a história familiar e a própria situação clínica do paciente oferecem mais respostas do que a leitura do DNA.
O aconselhamento genético ocorre em uma consulta com o médico geneticista que tem por objetivo estabelecer o perfil genético do paciente com base em sua saúde e história familiar. São abordados a etiologia, hereditariedade, manifestações clínicas, prognóstico e oportunidades de prevenção e tratamento, o que possibilita tomadas de decisão mais assertivas tanto para o paciente, quanto para o médico. Ao paciente, o aconselhamento genético possibilita que ele conheça quais são seus riscos de saúde e faça decisões sobre a adoção de hábitos de vida, possibilidades de tratamento, sobre o desejo de ter filhos e mesmo sobre planos futuros.


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