Heraldo Almeida

Dois artistas musicais amazônicos


Beto Oscar e Helder Brandão estilizam e fundem os ritmos tradicionais amapaense e amazônico, sobretudo, o marabaixo e batuque, partindo do principio que “o regional é universal”, pois a música é linguagem sem fronteiras. Assim, a musicalidade da dupla traz no bojo dos seus acordes uma sonoridade ‘new age’, com influências místicas e caboclas, de olhar sereno e atento a manutenção e valorização das tradições afrodescendentes e do cancioneiro popular.

Beto Oscar nasceu em 11 de janeiro de 1971. É instrumentista, cantor e compositor amapaense. Iniciou seus estudos musicais no antigo Conservatório Amapaense de Música, concluindo o curso técnico em violão erudito pela Escola de Música da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Depois, graduou-se em licenciatura plena em Música pela mesma unidade de ensino superior paraense. Já participou de vários festivais de música no Amapá e em outras cidades brasileiras, obtendo diversas conquistas.
Helder Brandão é cantor e compositor amapaense, com formação no curso de Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Atualmente exerce a função de músico na Banda de Música da Polícia Militar do Amapá. Ele também é compositor e intérprete e participou de diversos festivais em nível local e nacional.

A dupla tem um disco gravado denominado de ‘São Batuques’. Beto e Helder estão trabalhando num novo projeto para logo lançarem a segunda obra autoral. ■

 

 

CULTURA: É um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

 

 

Sou mãe preta e sonhei com Zumbi

Dizendo pra mim que meus ancestrais

Nasceram das caravelas

De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz

 

 

Em casa

Artistas amapaenses [fora de cena por conta da pandemia do novo coronavírus] estão produzindo arte em casa e usando as redes sociais (lives) para compartilhar suas obras com o público.

Os jovens cantores e compositores, João Amorim e Brenda Melo, são os que mais exploram as ferramentas digitais. Parabéns pela boa sacada.

 

 

‘A Face do Meu Amor’

Título do novo disco do cantor e compositor Rambolde Campos. Surgiu a partir de uma música em parceria com o poeta Joãozinho Gomes.

O projeto está em fase de conclusão. Boa sorte.

 

 

Mudança

Direção do Museu Sacaca informa que a data de reabertura do espaço mudou do dia 01 para o dia 05 de setembro.

Funcionamento será das 9h às 17h. Sempre seguindo os protocolos de segurança sanitária.

 

 

‘Estação Verão’

Programação do Macapá Verão OnLine 2020 marca agenda para este domingo (30), em Fazendinha, a partir das 13h, com o ‘Estação Verão’. Ao vivo pelas redes sociais da prefeitura da capital.

Assista de casa: Movimento Sem Limite (dança); LAB Danças Urbanas (dança); Sandra Lima (música); Amado Amâncio (música); Beto 7 Cordas (música); Jorginho do Cavaco (música) e Meio Dia da Imperatriz (música).

 

 

‘Favelando’

Nome do projeto online da verde rosa [Maracatu da Favela] que inicia a 2ª temporada no dia 7 de setembro, a partir das 19h, em todas as redes sociais.

Diretamente da Cidade do Samba.  Parabéns.

 

 

Destaque

Professor de dança e bailarino amapaense, Pablo Sena vem realizando diversos projetos autorais, através do núcleo Âmago de Dança.

Ele atua, também, em outros segmentos como o teatro, carnaval e quadra junina.

 

 

‘A pele Que Se Lê’

Título da nova música de Rambolde Campos, em parceria com Zé Miguel. Já com projeto para virar videoclipe.

“Se quiser me chamar de preto, tudo bem, preto eu sou. Mas se quiser chamar por mim, chame de gente, gente eu sou…”.