Heraldo Almeida

Renasce uma esperança para o carnaval do Amapá


O carnaval amapaense é [e sempre foi], sobretudo, das escolas de samba, um espetáculo grandioso que destaca luxo, riqueza, beleza, história e valor do povo tucuju.

Mas, há exatos quatro anos consecutivos (2016 a 2019), todo esse requinte de exaltação perdeu o sentido, pois durante esse período as dez escolas de samba do carnaval amapaense não estão indo para a avenida desfilar. Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho, Maracatu da Favela, Piratas Estilizados, Unidos do Buritizal, Império do Povo, Embaixada de Samba, Emissários da Cegonha, Império da Zona Norte e Império Solidariedade. São vários os motivos que levaram a não realização dos desfiles, que antes eram prioridades para o poder público, durante a quadra momesca, mas que deixaram de ser:

A falta de prestação de contas dos recursos públicos recebidos (durante anos), inadimplência das escolas e da instituição (Liga), que realiza os desfiles, dívidas com fornecedores (dentro e fora do estado), além de problemas internos na maioria das agremiações, são fatos que contribuíram para a triste realidade. Além, da interdição do sambódromo, que precisa urgente de reforma estruturante, e do abandono da Cidade do Samba, que durante esse tempo sem atividades, nada aconteceu e aquele local sofreu a perda de toda sua rede elétrica e outros.

Por iniciativa exclusiva da Prefeitura de Macapá, uma esperança surge para tentar resgatar a beleza dessa grandiosa festa popular no Amapá, em 2020. Há menos de um ano o gestor municipal tomou a iniciativa de realizar um evento, no dia do aniversário da cidade de Macapá (4 de fevereiro/2019), e convidou as escolas de samba para fazerem uma apresentação. Cada uma recebeu um cachê de R$ 6 mil pela participação. Das dez agremiações, apenas uma não compareceu. Algumas reuniões estão acontecendo entre a Prefeitura, escolas de samba e Liga, para encontrar um modelo de programação e realizar o carnaval com a participação das dez agremiaç&ot ilde;es. Uma política de Edital está sendo discutida para que as escolas possam se inscrever participar, mas para isso é necessário que todas estejam regularizadas, e até o momento apenas duas estão, Piratas Estilizados e Unidos do Buritizal. Acreditamos que todas estarão aptas pra festa ser completa.

 

  • Reservas

Na quinta (31) a Liesa/RJ estará recebendo pedidos de reservas de camarotes para os desfiles do carnaval 2020, na Sapucaí.
Dando início à venda de ingressos para os dois dias de desfiles, 23 e 24/fevereiro. (www.liesa.com.br).

 

  • Café

Café com música será servido nesta quarta (30), no Sesc Centro, na esquina da av: Mendonça Júnior com a rua Tiradentes – Centro, 7h.
Cantor e compositor, Chermont Júnior, estará tocando e cantando um repertório refinado da boa MPB, pra começar bem o dia.

 

  • Conexão Amazônia

Projeto TapaJazz apresenta o “Conexão Amazônia”, de 1 a 3 de novembro, na Praça de Alter do Chão – Santarém (PA), às 20h, com participação de Joãozinho Gomes, Enrico Di Miceli, Finéias Nelluty, Zé Miguel, Nato Aguiar, Maria Lídia, Hamilton de Holanda, Jardim Percussivo, Silibrina, Toninho Horta, Sebastião Tapajós, Mini Paulo Medeiros e Marco André.

 

“Todo Música”

Show de lançamento do 1º disco solo do cantor e compositor nortista, Enrico Di Miceli, “Todo Música”, já tem local definido para acontecer.
No Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), dia 29 de novembro, às 22h. Imperdível.

 

  • Valorizando

Programa “O Canto da Amazônia”, com a cara e o jeito da nossa gente, na Diário FM 90,9, valorizando o artista e sua arte nas ondas do rádio. De segunda à sexta, 16h. Sintonize.

 

  • “A Ponte”

Título de uma música de autoria de Zé Miguel, que está tocando muito nas rádios da Guiana Francesa e no programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9).
Zé gravou no disco “Amazônia na Veia” com a participação especial da guianense Joseline Jersier.

 

  • O que é?

Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano.
Não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. Seria a herança social da humanidade ou ainda, de forma específica, uma determinada variante da herança social. É isso? Então, tá!