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A importância das ciências na séries iniciais do Ensino Fundamental (Conclusão)

Ao estudar a ciência, uma criança passa a ter maior conscientização da importância de ações que preservem o planeta em que vivemos, já que ela compreende que tudo está interligado.


Adelson Nunes Coelho – Professor
Articulista

O estudo da ciência para as crianças terá sempre a importância de fazê-las observar o mundo de modo completamente novo, mais completo e muito mais rico, entendendo cada detalhe e conseguindo enxergar conceitos em praticamente tudo.

Não dá para garantir que uma criança seja mais preocupada com a preservação do meio ambiente, se ela simplesmente não for capaz de entender os motivos explicados pela ciência para esta preocupação.

Ao estudar a ciência, uma criança passa a ter maior conscientização da importância de ações que preservem o planeta em que vivemos, já que ela compreende que tudo está interligado.
Apresenta-se como um grande problema de ensino, a falta de conhecimento do aluno ao vencer o Ensino Fundamental I. Outro problema constatado em sala de aula é a ausência da família, que os educadores não sabem por que os pais deixam toda a responsabilidade da educação de seus filhos aos cuidados da escola, sobrecarregando o professor. Outro fator limitante no desempenho do aluno é a pratica do ensino em sala de aula pelo professor.

A pesquisa enfatiza que o começo da ação é em casa, com desfecho na escola. Para que haja êxito da proposta de mudança do ensino nas séries iniciais, é preciso que a família (pai, mãe, avós…) sejam aliados da instituição de ensino, como também os órgãos da Justiça, Ministério Público, órgão que lida com a criança e adolescente, como mediador/conciliador entre escola e família, pois como mediador/conciliador orientando os pais do dever de educar e acompanhar o crescimento educacional e pedagógico do filho e suas responsabilidades como pai e mãe perante a instituição de ensino, começando com o aprendizado do filho no seio da família, no seu ambiente familiar, na sua casa, onde ele aprende os princípios norteadores de sua formação intelectual e pedagógica, com orientações sobre como se comportar, sua higiene, suas vestimentas, sua educação ao se dirigir à outra pessoa, respeito, compreensão, dignidade, enfim, nenhuma instituição em condições normais poderá substituir a família.

Portanto, o ambiente familiar é o principio norteador de toda aprendizagem da criança, e uma delas é aprender o que é ciência, o começo de tudo, para isso é preciso falar muito de ciências na família, pois a ciência move tudo o que há em foco, no pensar, no agir, no falar, no uso do cotidiano, no comer, no vestir, exemplo: creme dental, escova dental, água, dentes, boca, alimentos, seu crescimento, o seu nascimento e suas vestes, só assim a criança vai ser alfabetizada cientificamente em casa, levando esse aprendizagem para a sala de aula.

Ao contato escolar com ciências ela participa ativamente da aula, e o desfecho na escola vai acontecendo, caso contrário, a sala de aula será ponto de encontro entre os estudantes para brincar e ficarem alheios aos temas das aulas-ensino, levando o professor a gastar o precioso tempo da aula para controle da dinamicidade do aluno, que se torna incontrolável. Diante desse fato o professor fica desnorteado, descontrola o emocional e ao voltar ao seu estado normal já houve uma alteração no ritmo da aula. Como o fato é bastante corriqueiro, vai ocorrendo o esgotamento físico do educador. No fim de cada dia, de cada hora, o quê pensa o professor? Sabe que sua missão deve prosseguir, para se cumprir positivamente esta relação harmoniosa no ensino-aprendizagem.
A pesquisa foi realizada no arquipélago do Bailique, na Escola Estadual Filadélfia e na a Escola Estadual Igarapé Grande da Terra Grande.

Este artigo trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, envolvendo pesquisa de campo e análise de dados de forma descritiva-analítica. Foram entrevistados professores que deram alguns depoimentos sobre a realidade dos alunos, sobre a falta de saberes ao vencer o Ensino Fundamental I, constatando-se também a ausência da família, que por razões suas deixam o filhos aos cuidados da escola, onde o professor reclama pela falta de ajuda. Haverá, sem dúvida, um repensar e mudanças nas práticas com os alunos que necessariamente vão ocorrer em beneficio do ensino.

Mas nem tudo está perdido, ainda encontramos crianças dedicadas e pais responsáveis que estão sempre ao lado dos seus filhos, sempre preocupados com a aprendizagem. Crianças que foram estudar fora e retornaram formados para atuar em sua própria comunidade. Precisamos despertar em nossos alunos o encanto que é aprender. E conscientizar nossos alunos que só conseguimos ser alguém em nossa vida através da educação.


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