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A oração explorando a magnitude de Deus

Eliseu Ferreira da Silva   Quando oramos estamos falando com Deus. Temos em mira seu poder, sua santidade, sua condição de Senhor dos senhores e Rei dos reis.   A incomparável oração que Jesus nos ensinou explora, perfeitamente, a autoridade que Deus tem sobre o homem. Salomão, diante do altar do Senhor, fez uma bela […]


Eliseu Ferreira da Silva

 

Quando oramos estamos falando com Deus. Temos em mira seu poder, sua santidade, sua condição de Senhor dos senhores e Rei dos reis.

 

A incomparável oração que Jesus nos ensinou explora, perfeitamente, a autoridade que Deus tem sobre o homem. Salomão, diante do altar do Senhor, fez uma bela oração a Deus; demonstrou o grande conhecimento que ele tinha do Deus de Israel, iniciando a oração manifestando a grandeza do Criador.

 

Vamos esquadrinhar trechos do conteúdo destas orações.

 

A oração feita por Jesus (Mt 6.9-13) nos mostra como devemos nos dirigir ao nosso criador, mencionando a condição de Pai Celeste, sua santidade e expressando nossa dependência dele.

 

Lembro-me das orações feita por meu pai quando orava; dizia ele: “… Pai, perdoa-me as minhas faltas, por palavras, por ações e pensamentos , para que minha oração chegue até o alto de tua glória …”; era a condição que meu pai achava apropriada para qualificá-lo para realizar sua oração perante o Deus Santo.

 

No conteúdo da oração feita por Jesus, nós vamos notar a evidência do nome do Senhor nas diversas áreas da vida: quando dizemos “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, evocamos o nome de Deus, pois não dizemos: o pão nosso de cada dia temos hoje; “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”, novamente está em destaque o nome do Senhor, indicado pela pessoa do verbo; no trecho: “E não nos induzas à tentação; mas nos livra do mal”, está claramente evidenciado o nome do criador.

 

É um chamamento constante da presença do Senhor, um sólido contato da criatura com seu criador

 

Tão contemplativa é a oração feita por Salomão, na presença de toda congregação israelita (2 Cr 6. 14-42); toda a oração é uma dádiva do céu para nós; lendo-a podemos expressar comportamentos que sirvam para fazer uma oração forte; temos, porém, a intenção de registrar apenas o trecho inicial de sua oração, cujo conteúdo é explorado de forma bem similar à oração ensinada por Jesus.

 

Disse ele”Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra; que guardas o concerto e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração” (2 Cr 6.14); na expressão do seu pensamento, ele não se demora em acrescentar o nome do Divino diante das situações expostas. Este preâmbulo dá início a uma oração poderosa, enriquecida de valores que apresentam o homem como criatura e Deus como Criador.

 

Encontramos nas Escrituras Sagradas algumas passagens que mostram formas dos homens fazerem suas petições a Jesus Cristo, com mensagens que tocaram profundamente o coração do mestre; podemos rever o caso do Centurião que implorava ao Senhor a cura do seu criado, dizendo: “Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra e o meu criado sarará; pois também eu sou homem sobre autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu criado: faze isto, e ele o faz.” (Mat 8.8,9). Jesus sentiu satisfação ao ouvi-lo, mostrava isso com palavras de admiração. Certamente Deus se agradará da oração do servo que ore como Jesus orou.

 

Ao desenvolver este assunto, senti-me fortalecido. Se pouco orava, muito aprendi para orar mais, e melhor.

 

Aprendemos a fazer bem as coisas, quando temos a convicção na manifestação dos comportamentos que nos levam ao entendimento nos capacitando a fazer ou cumprir aquilo que almejamos. Claro que teremos o auxílio do Espírito Santo para aprendermos.

 


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