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Democracia ao alcance de todos

A sentença do Sir inglês encoraja muita gente a tentar o sucesso na disputa democrática, confiante de que vale a pena arriscar, porque nada tem a perder, senão o limite de seu pequeno mundo


Winston Leonard Spencer Churchill (1874/1965), genial figura política da Inglaterra, disse um dia que “a democracia não é o melhor regime, mas o menos ruim”.

A sentença do Sir inglês encoraja muita gente a tentar o sucesso na disputa democrática, confiante de que vale a pena arriscar, porque nada tem a perder, senão o limite de seu pequeno mundo, no confronto com outras mentes gigantes, essas sim em condição de oferecer resistência e saber como dirigir uma nação e suas graves e variantes responsabilidades próprias de personalidades extraordinárias nunca reservadas à mentalidade pigmeu.

O resultado dá para se notar que até hoje a experiência nos mostra que o país avançou pouco e as causas são visíveis, ou seja, sem um timão competente, seja abraçado por aventureiro que, como disse Dom João VI ao filho Pedro I, lança a coroa sobre a sua cabeça ou logo um aventureiro lançará mão dela, ou, ainda, ocupada por pseudo magistrado, para sorte ou lamento geral. O Brasil está na hora de novas oportunidades já vividas em outros tempos, e aos seus eleitores cabem o dever de saber escolher.

Os brasileiros não esperam ser castigados por maioria de 13 presidenciáveis – até agora – e pode ser mais, mas não há como estabelecer qualquer relação que não seja de apenas aventura, pois num universo de 30 partidos o cenário nacional seria desafiar aos céus tanta gente sábia com facilidade para segurar na ponta dos dedos os cruciais problemas brasileiros.

A quantidade de partido no país sugere, de imediato, a intenção de boa sangria no fundo partidário e, por extensão, a outros benefícios, no grau maior de aproximação aos espaços juntos às TVs. A ideia de um grupo formado por várias elites é exigir muito que se obtenha dali resultados, reafirmando o que afirmou Churchill para quem a democracia não é a pior, mas acaba não servindo na extensão de seu peso nos anseios dos eleitores.
O momento é adequado para lembrar aos candidatos o caminho a percorrer para situar, como já foi dito no artigo de sábado do Diário do Amapá, indicando que o caminho não é a esperança – a esperança é o caminho.

Teriam esses candidatos boas propostas para sanear o Brasil e tirá-lo da fossa em que se encontra agora? Significa dizer que existe proposta sustentável para o desemprego, um caminho para a dívida interna, para violência no país inteiro, também proposta para o agronegócio, e fazer o Brasil exportar mais e mais, com grande modelo de desenvolvimento.

No campo da educação, adotar o mesmo dos países do primeiro mundo, aonde o ensino universitário é pago pelas famílias, restando, inteiramente grátis, para a juventude, o do primeiro ciclo, com tempo integral, para formação adequada e para toda a vida. Basta de candidatos. O que eles buscam é o holofote para, com mais luzes, brilharem como os vagalumes pelo encanto que lhes foi dado pela natureza, sem apoio de outras forças.


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