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Fernando Henrique, um rei destronado

Ulisses Laurindo – Jornalista Articulista Mesmo tardia jamais perdeu atualidade qualquer debate à carta de Fernando Henrique Cardoso, aos partidos dos presidenciáveis de 2018. Entendia o ex-presidente que a manutenção do clima de guerra entre os candidatos merecia um chamado para unir as forças tão divididas e oferecer ações efetivas para livrar o Brasil da […]


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

Mesmo tardia jamais perdeu atualidade qualquer debate à carta de Fernando Henrique Cardoso, aos partidos dos presidenciáveis de 2018. Entendia o ex-presidente que a manutenção do clima de guerra entre os candidatos merecia um chamado para unir as forças tão divididas e oferecer ações efetivas para livrar o Brasil da situação , para ele, infeliz, , entristecendo o povo brasileiro.

A visão, ao fim, tirada pela maioria ao qual foi dirigida era a de que o documento deixava clara a intenção de reunir todos os partidos em torno do Centrão, visando melhor situar a candidatura de José Alkmim, em agonia nas pesquisas, e colocá-lo no páreo, esse foi, no geral o desabafo da maioria dos partidos.

O anonimato voluntário ou não de FHC, leva-se a imaginar que a causa maior refere-se a dois pontos, o primeiro na razão dele próprio não discutir nem participar dos problemas políticos do país. O segundo, na razão direta da possível incapacidade de seus companheiros do PSDB, que praticamente o relegaram a plano secundário, quando já era conhecida a capacidade demonstrada nos oito anos de governo, em que o país navegou em água mansa e tranquila. Não se duvida que o ato que motivou a carta trazia sua verdadeira intenção de propiciar melhor condição para povo, logo mal entendida pelos contumazes adversários, caracterizados mais como inimigos políticos.

O desgastado governo Temer passou em branco na visão dos seus detratores que lhe impuseram pesadas críticas à sua postura pela associação ao seu passado com no PT. Toda análise o isenta quanto ao seu desempenho nos dois anos de governo porque, na realidade, houve a busca para realizar o melhor, impedido pelos os que já chamamos de inimigos, que não se livram da filosofia da esquerda para manter o país no atraso. O sonho de FHC, como o de qualquer cidadão brasileiro patriota é tentar combater a crescente massa que parece desconhecer a nossa grandeza, preferindo gastar o tempo em busca do nada. Sem bola de cristal, projeta-se que o Brasil tem poucas perspectivas para evoluir, de 2019 em diante.

Eleito Bolsonaro, por mais que não se queira há o perigo de prevalecer a indesejável força. E isso pode acontecer.

como? Quando suas escolhas decidirem por novos caminhos, priorizando as reformas para modernizar o país, ele terá forte oposição, pois o hábito comum é dizer não aos avanços para desenvolver o país. Na democracia, o método normal é a conciliação, e quando falha , não há o perigo da força, como se imagina no Brasil atual.

A outra hipótese é a ascensão de Haddad, trazendo as ideias do PT, e o populismo marcado e excutado.O primeiro olhar do novo presidente será para os pobres, política correta, mas com profundas dificuldades para atender aos benefícios sociais, sem a devida retaguarda financeira, dispondo apenas de saída, sem entrada de recursos. O acolhimento aos pobres tem que ser dividido com outras áreas, porque o país não é só de pobres. Haddad, no governo deve seguir a política de Lula e Dilma, e para se libertar ele terá necessidade de ser firme, senão o Brasil jamais obterá a emancipação da classe pobre, que permanecerá apenas no sonho. A experiência de 12 anos de governo do PT é lembrança amarga, sendo impossível o retorno, intimidade com desemprego , dívidas interna e externa astronômicas e o medo invadindo as pessoas nas ruas, nas casas, aonde estiver, e a violência própria de uma terra sem leis.


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