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Governo e sabedoria caminham juntos

As agruras diárias do atual governo em apenas 74 dias refletem o que se pode chamar de falta de prática quanto ao seu comportamento expressada com a intenção de privilegiar alguns setores com a intenção de mudar exageros que desorienta o povo.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

A esperança ilimitada do povo brasileiro com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder começa com sombrias ameaças e dúvidas quanto ao futuro desenvolvimento tão esperado do país, depois de anos e anos de desacertos, em que a culpa não se tem dúvida é atribuída aos políticos que desprezaram suas tarefas desconhecendo a grande lição deixada pelo russo Leon Tolstói, (1928/1910), de que a “sabedoria com as coisas da vida, não consiste, ao parece, em saber o que é preciso fazer antes, mas o que fazer depois”.

As agruras diárias do atual governo em apenas 74 dias refletem o que se pode chamar de falta de prática quanto ao seu comportamento expressada com a intenção de privilegiar alguns setores com a intenção de mudar exageros que desorienta o povo.

Na insensata exclusão incluiu a imprensa, especialmente o sistema Globo, líder de anos e anos de aceitação junto à massa povo, com a força da televisão, rádio e jornal.

Faz lembrar o período do presidente Fernando Collor, que achava que podia tudo, com medidas com a do confisco da poupança, acabou, por fim, desagradando a todos, inclusive a mídia e daí para a queda foi um pulo.

É dificil acreditar que o presidente Jair Bolsonaro, 63 anos, com experiência na vida parlamentar não avaliasse o risco que se expunha a atacar frontalmente adversários fortes e, pior, revelando preferência por setores dessa mesma imprensa.

O resultado geral é o atual desconforto que geram suas decisões, muitas delas coerentes, porém, rejeitadas por oposições criadas por iniciativa do próprio presidente, esquecendo literalmente a terceira lei de Issac Newton (1643/1729), de que o principio da ação gera reação contrária na mesma dimensão.

O que inicio parecia um mar de rosas pela presença do propósito de levar o Brasil no rumo do grande destino, agora os debates geram a ausência do otimismo dos primeiros dias.

O prejuízo maior para o Planalto, atinge a Reforma da Previdência.

Os adversários sabem da importância da mudança nas leis sociais, que, de acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guerra, será de fato o reencontro do equilíbrio nos vários segmentos para melhorar setores da economia, em constante crise pela a falta de recursos para colocar em dia a vida do país.

É exatamente nas reformas que os pontos são mais discordantes e, que de inicio, tinha aprovação certa pelo congresso, enquanto hoje se duvida em razão da guerra que o presidente abriu espontaneamente com as forças constituídas na vida pública nacional, com relação à mídia escrita, falada e televisada.

A equipe técnica formada por Jair Bolsonaro, por certo, pode persuadi-lo a encontrar novo caminho para dialogar com inimigos, pois a lógica define que entrar numa jaula para enfrentar um leão faminto é preciso, primeiro, ter as armas consistentes para se defender e a chance de sucesso ou, então, sabiamente pressupor ser ato de loucura tentar o desafio, vindo então, a sabedoria, que em linhas gerais, se lamenta hoje devido ao esperançoso governo Jair Bolsonaro, ainda em tempo de recuperação.


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