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Luiz Carlos Amorin – Articulista

Tributo à literatura   O escritor, professor e historiador Celestino Sachet acaba de lançar a terceira edição do seu livro sobre a literatura produzida pelos escritores de Santa Catarina, “Literatura dos Catarinenses – Espaços e Caminhos para uma Identidade – Poema, prosa, teatro”, com o selo da editora Unisul.   O professor Celestino é um […]


Tributo à literatura

 

O escritor, professor e historiador Celestino Sachet acaba de lançar a terceira edição do seu livro sobre a literatura produzida pelos escritores de Santa Catarina, “Literatura dos Catarinenses – Espaços e Caminhos para uma Identidade – Poema, prosa, teatro”, com o selo da editora Unisul.

 

O professor Celestino é um grande pesquisador da produção literária dos catarinenses. Nada do que é publicado em nosso Estado lhe passa desapercebido , tudo é lido e apreciado por ele. Por isso este livro passa a ser, a partir de agora, a maior refe-rência da literatura produzida pelos escritores catarinenses ou radicados em Santa Catarina. Se procurarmos um documento que nos dê o registro de quem escreve em nosso Estado, com certeza é o livro do professor Celestino Sachet que devemos consultar.


A primeira edição do livro, com modestas 291 páginas, saiu nos anos 70, com o título de “A literatura de Santa Catarina”, segundo o próprio autor da obra, em artigo que será publicado na edição de dezembro do Suplemento Literário A ILHA. Lá ele apresentava os escritores das principais cidades catarinenses.

 

Em 1985, saiu a segunda edição, ampliada, com 350 páginas, muito mais informação sobre a nossa literatura e um título diferente, por sugestão do editor, o saudoso Odilon Lunardelli: “A literatura catarinense”.

 

Conforme o próprio autor no seu artigo acima citado, “a partir de fevereiro de 2000 transferi minhas energias do magistério ara uma pesquisa mais ampla sobre o tema dos dois livros anteriores. E o resultado está aí, com uma nova cara: “A literatura dos catarinenses – Espaços e Caminhos de uma identidade”, um calhamaço de 600 páginas e exatos 1.179 autores apresentados, muitos deles submetidos a uma resumida análise.”

“- A literatura dos catarinenses?” – Celestino pergunta e ele mesmo responde: “Claro! Quem escreve não é a entidade, o Estado; quem escreve é o cidadão, aqui nascido, aqui vivido ou aqui vivendo.”

 

No convite do lançamento do livro, a editora apresenta a obra: “Um amplo painel da lilte-ratura produzida pelos catarinenses desde “Assembleia das Aves”, obra publicada por Marcelino Antonio Dutra em 1847, considerada a primeira de autor catarinense, até os dias atuais. Distribuída em poema, prosa e teatro, a obra foi temperada com o sabor de dois condimentos: preferência pela expressão “literatura dos catarinenses”, e não “literatura catarinense” e indicativos de uma identidade regional difusa, de vez que o operário industrial de Blumenau-Joinville-Jaraguá do Sul pouco se relaciona com o pescador do litoral, com o serrano de Planalto, com o colono de Nova Trento-Urussanga-Nova Veneza ou com o “gaúcho” do Oeste e vice-versa.”


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