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No voto, a reabilitação do Brasil

É este o momento que, em menos de 70 dias dezenas candidatos, cada qual prometendo mudar o país com propostas sinceras do fundo do coração, assim, como outras, infelizmente, de efeito efêmero, logo levadas pelo vento.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

Na era republicana brasileira em basicamente dois períodos o povo não exerceu o direito do voto: em 1930, quando Getúlio Vargas usurpou a presidência de Washington Luiz e, no golpe militar de 1964 quando o país viveu 20 anos no comando dos militares. Salvo as duas datas a população não teve o direito de exercer o direito de votar escolhendo o melhor para o país. Este dever se revezam de quatro em quatro anos em eleições com a oportunidade de todos, democraticamente, escolher o presidente do país.

É este o momento que, em menos de 70 dias dezenas candidatos, cada qual prometendo mudar o país com propostas sinceras do fundo do coração, assim, como outras, infelizmente, de efeito efêmero, logo levadas pelo vento. Nessas horas é que apuram as boas intenções, em prol de um Brasil melhor, com palavras de cidadãos confiáveis, a exemplo do Senador Cristovam Buarque sempre diz o que o povo quer ouvir em mensagens que condena a práticas indecentes como servidores que recebem auxílio moradia na suposição de que é legal, mas a prática mostra uma republica que legaliza privilégio., assim como outros que embrutecem a Nação. Pequenos atos que, somados a muitos outros, propiciam republica semelhante a Síria e Iraque, enlouquecidos pelo desatino.
Pudesse cada leitor reunir mensagens de alerta aos candidatos advertindo-os que o Brasil não suporta mais ser desprezado. É bom lembrar aos candidatos que o Brasil vive dramática situação de mais de 12 milhões de desempregados, uma dívida interna beirando aos R$ 3,75 bilhões, e que não cabe mais fantasia diante desses números. Se falta sinceridade nas promessas na intenção dos presidenciais, agora é o momento de ser leal ao povo .

O Brasil merece respeito. Com uma extensão territorial situada na quinta posição entre as maiores e população igualmente gigante tem seu destino grande demais para ser sub avaliado.

A palavra república anda de boca em boca sem atingir a devida importância. Não é jogando com frases de efeitos que se atinge o sentido mais puro e cristalino. Tancredo Neves falando sobre a República disse.” O povo é a substancia da república a raiz latina da palavra. A Republica deve, pois ser o compromisso fundamental do Estado para a solução dos problemas do povo, o atendimento de suas necessidades básica até de sobrevivência…

Com certeza, toda a história social e política do Brasil jamais viveram momentos chocantes como a época em que a anarquia impera e passou a ser o limite dos mais ousados sem obediência aos preceitos constitucionais, com inversão de valores.”

A eleição de 7 de outubro não pode ser vista como voto pessoal, sendo mais do que isso, mas a certeza de um rumo para estancar a violência, aproximar os gestos de fraternidade, hoje apenas uma lembrança. É chegada agora de um acerto de conta, seja entre pretendentes a governo, seja aos simples eleitores. Doe a repetição dos índices de tristeza nos céus do país, misturando fome, violência, desemprego, chocante para um país que tem os valores mais saudáveis, capaz de alimentar o mundo se precisar, dar água de beber a meio mundo e um mundo agrícola e demais grandezas de causar inveja. . Os candidatos têm que ser sinceros, pois o Brasil precisa de gente competente e honesta e que sirva de exemplo.


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