Cidades

Abertas inscrições para segunda edição do projeto ‘Afro Mulher’

Ao todo, serão beneficiadas mais de 120 mulheres. Inscrições seguem até o dia 31 de maio pela internet


 

Nesta sexta-feira, 24, o Governo do Amapá abre inscrições para a segunda edição do projeto “Afro Mulher”. Ao todo, serão beneficiadas mais de 120 mulheres de Mazagão Velho, Novo e da comunidade do Carvão com cursos de corte e costura, maquiagem, artesanato, trancista e confecção de bonecas e biojoias.

 

As inscrições seguem até o dia 31 de maio e são feitas exclusivamente pela internet, com prioridade para mulheres negras em situação de vulnerabilidade social. O objetivo da atividade é estimular a geração de renda e independência financeira por meio de cursos profissionalizantes.

 

Após a etapa de seleção, o anúncio das contempladas deverá ser feito entre os dias 4 e 6 de junho. O projeto é desenvolvido pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), em parceria com a Prefeitura Municipal de Mazagão, a grife de moda afro-amazônida Zwanga e a casa de matriz africana Illê Asé Igba Dan Omí Ilu.

 

A aula inaugural está marcada para o dia 10 de junho e segue até 23 de julho, em Mazagão Novo. Após o encerramento, haverá um desfile de moda e exposições com o que foi confeccionado durante os cursos.

 

 

“O projeto ‘Afro Mulher’ nos possibilita levar qualificação profissional através de formações, além de incentivar o empreendedorismo às mulheres negras atendidas. São criadas novas perspectivas de futuro”, explica a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

 

 Afro Mulher

O projeto Afro Mulher tem como principal objetivo garantir a implantação, efetivação e ampliação das políticas públicas de igualdade racial. A primeira edição aconteceu no conjunto Macapaba, na Zona Norte de Macapá, e o encerramento foi marcado por um desfile de moda Escola Estadual Professor Antônio Munhoz Lopes.

 

A iniciativa integra o programa Amapá Afro, que prevê ações permanentes para populações negras, quilombolas e tradicionais do Amapá para garantir a igualdade racial em setores como educação, cultura, saúde, habitação, infraestrutura e saneamento básico.

 


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