Cidades

Ações de combate ao tabagismo ganham força no interior do Amapá

O treinamento ocorreu sob a responsabilidade da área técnica do Programa de Tabagismo, da Sesa.


Com o objetivo de estender o tratamento do tabagismo à rede de atenção básica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou recentemente 21, uma capacitação destinada às equipes multiprofissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Inicialmente, estão sendo treinados profissionais de Vitória do Jari, Pedra Branca do Amapari e Santana.

O curso preparou os profissionais para a implantação de um atendimento especializado ao fumante nas unidades de saúde dos municípios. A intenção foi agregar práticas já existentes a outras políticas públicas de saúde que viabilizem, além da infraestrutura e atendimento, o financiamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamentos utilizados no tratamento do tabagismo.

As unidades habilitadas recebem do Ministério da Saúde dois tipos de medicamentos para tratar o fumante: terapia de reposição de nicotina (adesivo transdérmico e goma de mascar) e o cloridrato de bupropiona. Segundo a responsável técnica do programa de tabagismo no Amapá, Assunção de Maria Rocha, o tratamento não é longo e tem surtido resultado satisfatório.

“Em geral, o acompanhamento desses profissionais com o fumante dura até cinco meses. No entanto, se houver recaída durante o período de tratamento ele recomeçará do zero. Hoje, todo município tem pessoas que fumam e precisamos ter unidades de referência nesses locais”, explicou Assunção.

Em Macapá, o acompanhamento pode ser feito na policlínica da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e na UBS do bairro Brasil Novo. O município de Santana também dispõe do serviço na UBS do bairro Paraíso e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD).

Para a enfermeira Daniely Almeida, de Vitória do Jari, a população tem muito a ganhar com a implantação do serviço. “Ainda não temos dados precisos que apontem o percentual de fumantes no município, mas sabemos que são muitos, principalmente entre os jovens. Dispondo de um serviço que ofereça o tratamento vamos cuidar dessas pessoas para que deixem o vício antes que apareçam prejuízos mais sérios à saúde. Isso poder incentivar a própria prevenção através do tratamento de outros”, ressaltou a enfermeira.


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