Cidades

Adrianna Ramos abre debate sobre Plano Diretor de Macapá

Vereadora dirigirá Audiência Pública, no plenário da Câmara Municipal, para discussão a respeito do futuro da cidade capital do Amapá


Douglas Lima
Editor

A vereadora Adrianna Ramos (PP) anunciou na manhã desta sexta-feira, 17, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), que no próximo dia 7 de junho, no plenário da Câmara Municipal, dirigirá Audiência Pública para discutir o Plano Diretor de Macapá, segundo ela, já desatualizado, precisando ser renovado, com urgência.

 

Adrianna Ramos explicou que o Plano Diretor deve ter vigência de dez a 18 anos, com revisão de dois em dois anos, mas o de Macapá já está com 20 anos sem revisão ou atualização, daí a necessidade de ser logo debatido para uma nova elaboração.

 

 

“Devemos discutir e atualizar as peculiaridades do Amapá, no nosso caso aqui, de Macapá. Não podemos pensar que o Plano Diretor é uma realidade distante. É preciso saber o quê vamos fazer daqui a dez anos, tratar da modernização da cidade, prever como estaremos preparados para o que pode acontecer com a natureza e nos impactar”, alinhou a vereadora.

 

Na entrevista, Adrianna Ramos lembrou da tragédia enfrentada pelos gaúchos, por causa de chuvas contínuas, provocando enchentes. Para ela, ninguém sabe, mas Macapá e o estado do Amapá podem vir a sofrer casos semelhantes, daí a necessidade de se preparar para o futuro.

 

A vereadora reafirmou que é preciso rediscutir o Plano Diretor de Macapá, para também se saber para onde a cidade vai crescer, que problemas poderão ocorrer com as edificações, daí precisando chamar para o debate entidades como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), bem como as academias, como Unifap e Ueap.

 

Concluindo, antes de fazer convite à toda a sociedade da capital para a Audiência Pública de 7 junho, no plenário da Câmara Municipal, a vereadora Adrianna Ramos registrou na entrevista que Macapá está vivendo um boom imobiliário e que assim há que se realizar inspeções pelo Crea e CAU. “Mas isso precisa ser rediscutido, o quê não podemos fazer com um Plano Diretor caduco”, finalizou.

 


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