Cidades

Amapá discutirá políticas públicas para portadores de DST/Aids

O evento servirá para troca de informações e o representante espera trazer novidades e experiências que deram certo em outros estados para serem implantadas no Amapá.


Amapá terá representante no encontro de coordenadores das infecções na Região Norte, que vai acontecer em setembro, no Acre (AC). Na pauta principal do evento está o controle social de DST/Aids. Até julho, foram registrados no Amapá 37 casos de Aids e 74 de HIV.

A Macro Norte acontece todos os anos e discute com a sociedade civil e representantes de conselhos e coordenadores de saúde estaduais, políticas públicas de DSTs/HIV/Aids e hepatites.

O evento servirá para troca de informações e o representante espera trazer novidades e experiências que deram certo em outros estados para serem implantadas no Amapá.

“Ainda há muito preconceito com as pessoas portadora do vírus não só no Amapá, mas em todo o país. A integração dessas pessoas no convívio social é muito importante, até mesmo na eficácia do tratamento. Participar de encontros como esse traz a expectativas de novas estratégias a serem desenvolvidas no Estado”, disse Marcia Renata do Conselho de Saúde.

O enfermeiro da coordenação estadual de DST/Aids, Venceslau Pantoja, disse que a participação do representante amapaense no evento servirá para que o Estado apresente suas demandas relativas ao controle social e das entidades que lidam com pessoas infectada com o vírus”, ressaltou.

Casos no Amapá
Desde 2007, os casos de HIV e AIDS no Amapá vêm apresentando queda. O número de casos ainda continua sendo maior entre jovens nas faixas etárias de 15 a 19 anos, e dos 20 aos 29 anos. Os homens ainda lideram esse ranking sendo os que mais apresentam a carga viral.

De 2007 a 2016 foram registrados 950 casos de Aids no Estado. Já os casos de HIV de 2007 a 2016 chegaram a 495. Os dados estão no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Diferença
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

A melhor forma de se prevenir ainda é por meio do sexo seguro fazendo uso de preservativos evita o sexo com mais de um parceiro além e o compartilhamento de agulhas.


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