Amapá tem pior desempenho do país no volume de vendas e setor de serviços, diz IBGE
Comparando o volume de vendas do comércio varejista amapaense no mês de junho 2016 com junho 2015, a variação negativa de -19,1% novamente foi a mais baixa entre as Unidades da Federação.
PAULO SILVA
DA REDAÇÃO
Apesar da queda pequena no volume de vendas em relação ao mês anterior (-0,2%), o mês de junho 2016 apresentou o pior desempenho acumulado dos últimos 12 meses desde o início da Pesquisa Mensal de Comércio realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Comparando o volume de vendas do comércio varejista amapaense no mês de junho 2016 com junho 2015, a variação negativa de -19,1% novamente foi a mais baixa entre as Unidades da Federação. O comércio varejista ampliado do Amapá (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), também apresentou o pior desempenho entre os estados brasileiros.
SERVIÇOS – Em junho de 2016, o volume do setor de serviços caiu 1,7% em relação a maio, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2015, o setor registrou queda de 14,8%, segundo pior resultado entre os estados do Brasil.
O Amazonas teve o pior desempenho (-15,1%). Com esses resultados, as taxas acumuladas no primeiro semestre e nos últimos 12 meses ficaram -16,2% e -16%, respectivamente. A receita nominal em junho apresentou variação de -2,8% em relação a maio e de -15,2%, na comparação com junho de 2015. A taxa acumulada no ano ficou em -15,1 e, em 12 meses, -14,7%.
A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. A pesquisa foi iniciada em janeiro de 2011 e apresenta indicadores a partir de janeiro de 2012. Compõem a pesquisa indicadores gerais, sem detalhamento por atividade, para o Brasil e as 27 Unidades da Federação.
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