Cidades

Caesa, prefeitura e moradores discutem tarifa social de água no residencial São José

A Prefeitura de Macapá provocou e intermediou conversas, que culminaram no encontro da empresa com os residentes.


A tarifa social do consumo de água no Residencial São José foi tema de reunião entre moradores e Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) na noite de terça-feira, 7. A Prefeitura de Macapá provocou e intermediou conversas, que culminaram no encontro da empresa com os residentes.

No fim de 2016, os moradores estavam bem descontentes com o valor da tarifa de água cobrada pela Caesa. Eles se queixaram aos técnicos do Comitê Gestor do Programa Minha Casa, Minha Vida de Macapá. O comitê acionou o Conselho Administrativo da Caesa para uma conversa e ficou definido que, enquanto não fosse decidido por uma tarifa social no São José, os moradores pagariam uma taxa fixa, no valor de R$ 35,00.

No entanto, segundo o diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, 60% dos moradores do residencial não está cumprindo o acordo, tornando-os inadimplentes com a Companhia. “Esse encontro foi para anunciarmos a todos que moram aqui sobre a aprovação da tarifa social, que ficaria entre R$ 27,00 a R$ 29,00. Mas, devido à inadimplência de 60% das pessoas que residem no São José, o Conselho Administrativo da Caesa não aprovou a tarifa”.

Além disso, a própria Caesa e a coordenadora do Comitê Gestor do Programa Minha Casa, Minha Vida de Macapá, Mônica Dias, informaram que os moradores precisam se conscientizar sobre o uso racional do consumo da água e também do esgoto. “No São José, temos 100% de água tratada e esgoto. O saneamento básico é garantido. Logo, teremos redução de doenças ocasionadas pela falta de saneamento. Não podemos jogar óleo de cozinha diretamente na pia, se fizermos isso, a caixa de gordura entupirá. Outro dia, até fralda descartável tiramos. Temos que nos educar para conservar o lugar que moramos”, enfatizou Mônica Dias.

Marlene Loureiro, 58 anos, está entre os 40% dos moradores do São José que estão pagando em dia sua conta de água. “Essa taxa que está sendo paga [R$ 35,00] é ideal. Mas, se conseguirmos a tarifa social, será melhor ainda. Todos têm que pagar, assim será um benefício coletivo”. Ficou acertado na reunião que, mesmo sem a aprovação da tarifa social, por enquanto, a Caesa garantiu que será cobrada a mesma taxa do acordo, no valor de R$ 35,00. Os moradores também foram informados que terá uma reunião com o Conselho Administrativo da Caesa dia 20 de março, para tratar sobre o referido assunto.


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