Combate à malária é intensificado em distritos indígenas do Amapá
Profissionais da Superintendência de Vigilância em Saúde participaram de dez dias de ações nas comunidades tradicionais de Pedra Branca do Amapari.
Uma equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) foi deslocada à reserva para ajudar profissionais do Ministério da Saúde no atendimento e na elaboração de políticas preventivas para as comunidades tradicionais.
A ação materializa a integração entre o Estado e governo federal no plano emergencial de combate à malária composto por três principais frentes de trabalho: a busca ativa (detecção de casos), o teste rápido e a borrifação (intradomiciliar).
Os profissionais da SVS permaneceram dez dias nas aldeias Waiãpi. O enfermeiro Waldir Bitencourt, coordenador do Núcleo de Vigilância Ambiental da SVS, ressaltou que foram realizados trabalhos de detecção ativa e de teste rápido em todas as aldeias ao longo da rodovia Perimetral Norte.
“Foram feitos três ciclos de combate à doença nas aldeias, proporcionando cobertura completa a esses locais. Mesmo assim é necessário um combate contínuo para controlarmos a malária””, frisou o enfermeiro.
Cooperação técnica
As tratativas com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em busca do fortalecimento de ações conta a malária em áreas indígenas do Amapá iniciaram em julho quando o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, se encontrou, em Brasília, com a titular da pasta, a amapaense Silvia Nobre Waiãpi.
No dia 3 de outubro deste ano, Estado e Sesai assinaram um termo de cooperação técnica que embasa as ações atualmente desenvolvidas nas aldeias Waiãpi.
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