Cidades

Detentas recebem atendimento durante ação social conjunta

Objetivo também é garantir a política de recuperação e convívio social da reeducandas


A Casa de Justiça e Cidadania, em cooperação com a Vara de Execução Penal e Medidas Alternativas (VEPMA), programa Pai Presente, Rede Super Fácil , INSS, MP Comunitário, Defenap e os Núcleos de Práticas Jurídicas das Faculdades Estácio Amapá e Fama, realizou a última edição do ano de 2016 do programa “Eu Existo- Registro Legal para o Preso”, no complexo penitenciário feminino do Amapá.

O programa levou diversos serviços de cidadania para as internas do Iapen, entre eles: entrega de 2ª via de certidão de nascimento; expedição de carteira de trabalho;orientação de auxílio reclusão; além de outros documentos necessários para que as reeducandas possam ter seus direitos garantidos após o cumprimento de suas penas.

“Esse momento é único para todas elas. Muitas, além de não possuírem nenhum tipo documento, também não possuem famílias, e isso dificulta muito suas vidas quando alcançam a liberdade. E a Justiça do Amapá por meio do programa Eu Existo- Registro Legal para o Preso, desenvolvido dentro do IAPEN desde 2006, vem justamente cobrir essa lacuna, dando a elas cidadania e esperança de um futuro melhor”, destacou a coordenadora da Casa de Justiça e Cidadania, Linda Miranda.

O evento contou com a participação da colaboradora do Tjap, Ângela Carvalho, que recitou poemas e contou histórias para as internas, e com a apresentação da cantora Lígia Mônica, que colocou todo mundo para dançar.

A reeducanda Vanderléia Borges adorou a surpresa. “Esse dia vai ficar marcado na minha memória. Foi muito especial. Só temos a agradecer ao Tribunal de Justiça por sempre lembrar da gente e trazer alegria todo final de ano para todas nós. Esse momento só nos fortalece e renova nossas esperanças de que vamos sair daqui melhores para voltar ao convívio da sociedade”, disse.

Durante o evento foi dado de presente às reeducandas, kit’s de higiene e um farto almoço, patrocinado pela Vara de Execução Penal. “Essa ação só vem ratificar o compromisso que a Justiça do Amapá tem com a nossa instituição. Confesso que não tenho palavras para agradecer o apoio que o TJAP nos dá todos os anos. Nossas reeducandas já esperam o Natal, porque sabem que vão ter um dia só para elas, um dia de festa e de muita felicidade”, concluiu a coordenadora do Iapen Feminino, Patrícia Batista.


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