Cidades

Detentos do Amapá são inseridos no Banco Nacional de Genética

Os internos do Iapen participaram de uma ação de coleta de material genético (saliva).



 

Os internos do Instituto de Administração Penitenciário do Amapá (Iapen) participaram de uma ação de coleta de material genético (saliva) para integrar o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça.

O BNPG tem como objetivo armazenar dados de perfis genéticos coletados para subsidiar ações destinadas à apuração de crimes e a Rede Integrada tem como objetivo permitir o compartilhamento e a comparação dos perfis constantes nos bancos de perfis genéticos da União, dos Estados e do Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Técnico Cientifica do Amapá (Politec), 541 detentos do Iapen estavam selecionados para fazer a coleta, porém, alguns foram beneficiados com indulto natalino e outros se recusaram à coleta de salivas, sendo que o mutirão de servidores da penitenciária e da Politec conseguiu pouco mais de 300 presos que foram submetidos à retirada do material.

De acordo com o órgão, será feito um relatório e encaminhado à justiça sobre a conduta daqueles que não aceitaram aos procedimentos quanto à coleta de saliva, isso poderá acarretar progressão de pena.

A partir de agora será possível identificar uma pessoa que cometeu crime  noutro estado, por exemplo, e que está recolhida ao Iapen, com o cruzamento de dados genéticos. O perfil estará disponível n o Banco Nacional, dano início a um processo de investigação policial. Entre os Estados da região norte o Amapá se destaca na execução desse procedimento, ou seja, é o primeiro a coletar dados genéticos e abastecer o Banco Nacional. O material também servirá para a identificação de pessoas desaparecidas.


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