Cidades

Dirigente de associação de militares fala que reajuste faz justiça a atuação no ex Território

Socorro Modesto é major da Polícia Militar antes da criação do estado, profissionais federais que optaram em permanecer prestando serviços ao estado.


Cleber Barbosa, da Redação

A major da PM Socorro Modesto, que preside a Associação de Policiais Militares e Bombeiros Militares Federais do Amapá (ASPOMETERFA) falou sobre a trajetória de lutas e muita atuação política para garantir que o reajuste salarial para os servidores desta categoria no Distrito Federal (DF) fosse estendido também àqueles dos ex Territórios Federais – que permanecem prestando seus serviços no hoje estado do Amapá. A medida foi aprovada no último dia 23 de maio, no Congresso Nacional.
Falando ao programa LuizMeloEntrevista, da rádio Diário FM (90,9), e representante disse que o caminho foi buscar apoio da bancada federal do Amapá, visto que outros servidores de ex Territórios buscava garantir que o benefício fosse estendido a eles. “Buscamos o senador Davi Alcolumbre e apresentamos a nossa proposta de Emenda ao projeto, o que foi aceito pelos parlamentares, sendo a primeira emenda apresentada pelo deputado Camilo Capiberibe, mas que foi negado no mérito, mas logo na Comissão Mista o senador Randolfe fez uma defesa com muita propriedade fazendo com que o relator aceitasse a nossa emenda”, detalhou a militar.
A partir daí, diz ela, o pleito da categoria entrou para o bojo da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) assegurando a continuidade da luta da categoria para seguir em frente com o pleito. “Nós já tínhamos a previsão orçamentária [LDO] e aí o segundo passo foi convencer toda a bancada e o próprio presidente do Senado, que achou a luta muito justa, o próprio senador Lucas [Barreto] também, com o compromisso de que quando saísse o reajuste para os militares e policiais civis do DF sairia também para o Amapá, porque a nossa lei de remuneração é a mesma”, diz.
Apesar dessa garantia, diz, os policiais, bombeiros e policiais civis do DF tem a garantia de um fundo constitucional que sempre custeia todos os aumentos. “Nós não, então cada vez nós temos que correr atrás para aprovar um orçamento prévio já que não tem nenhuma secretaria para brigar pelos servidores do ex Território, então a nossa entidade tem que brigar, correr atrás, senão a gente fica sempre à margem”, completou.
Ela disse, ainda, que por conta dessa lacuna, o presidente Davi Alcolumbre, do Senado, levou até Jair Bolsonaro, presidente da república, para falar da relevância e necessidade de se fazer justiça aos servidores de Amapá, Roraima e Rondônia, que padecem do mesmo problema. “Foi então que no dia 26 de maio saiu a edição da Medida Provisória 971, que estendeu essa recomposição salarial de 25% sobre a nossa vantagem pecuniária especial que é concedida aos policiais dos ex Territórios, beneficiando um total de 2,3 mil profissionais, entre policiais e bombeiros militares, como também pensionistas, que terão o benefício ainda com alcance retroativo ao mês de janeiro deste ano”, concluiu.


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