Cidades

Falta de segurança nas escolas estaduais pode resultar em suspensão das aulas

Sinseap desenvolve ações conjuntas com sindicato dos vigilantes e promove paralisações pontuais das atividades em protesto contra violência


A falta de segurança nas escolas estaduais levou os sindicatos dos servidores na Educação (Sinsepeap) e dos Vigilantes a se unirem para protestar contra saques e arrastões que passaram a ser recorrentes nos estabelecimentos de ensino da Capital. O presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo, alertou na manhã desta segunda-feira, 15, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que a comunidade escolar corre sérios riscos. “Não é possível convivermos com essa insegurança toda causada por decisões unilaterais do governo que, sob a justificativa de economizar gerou toda essa situação de intranquilidade”, protestou.
“Ações conjuntas entre os sindicatos estão sendo desenvolvidas, inclusive com paralisações pontuais, programadas antecipadamente; o Sinsepeap decidiu apoiar os vigilantes porque o trabalho deles é garantia de segurança nas escolas; além disso, levamos em conta o fato de que o sindicato deles não recebe contribuições sindicais, isto é, não tem arrecadação; estamos conversando com os deputados estaduais, já houve reunião na Assembleia Legislativa e estãpo sendo intensificadas gestões com o Governo do Estado, para que seja dada uma solução urgente para pó problema; para fechar o cerco, ainda hoje (segunda-feira) teremos uma reunião no Tribunal de Justiça, e na próxima quarta-feira está agendada uma audiência com a desembargadora Stella Ramos, onde apresentaremos a ela uma exposição de motivos para que seja revista a proibição de greve pelo prazo de 160 dias, quando então colocaremos pra ela que nós estamos certos quando vamos às ruas para reivindicar condições dignas de trabalho para o educador”, relatou Aroldo Rabelo.
Para o presidente do Sinseap, a justiça estadual está na contramão da realidade da área educacional: “É inconveniente essa proibição de paralisarmos as atividades por 120 dias; o Tjap (Tribunal de Justiça) precisa atuar e tirar essa máscara que tem o Tribunal, porque nos responsabiliza pela desgraça da educação, e não é verdade, porque a responsabilidade é do Estado; quando não nos paga salário em dias e nem nos dá condições de trabalho, não respeita nossos direitos temos que parar; hoje eles estão só olhando os seus bolsos, o governo está competente, irresponsável; o governo está nefasto, não consegue nem dar segurança pras escolas, imagine para a sociedade”, criticou.

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