Cidades

Glauco Cei critica situação de abandono do porto de manganês e minério de ferro de Santana

Sindicalista patronal entende que situação é decorrente da mineração no estado não ser tratada como uma vocação econômica


 

Douglas Lima
Editor

 

O presidente do Sindicato da Construção Civil do Amapá (Sindiscon), Glauco Cei, na manhã desta terça-feira, 14, criticou a situação de abandono em que se encontra o porto de manganês e minério de ferro, em Santana, nunca recomposto depois do acidente que o destruiu em 28 de março de 2013.

 

 

O porto foi originalmente construído pela Icomi, em 1957, como parte do projeto de exploração de minérios de Serra do Navio. Com a paralisação das atividades da empresa, em meados dos anos 1990, a estrutura passou por pelo menos duas direções – MMX e Zanin.

 

 

Quando do acidente, em 2013, o porto estava sob a direção da mineradora Anglo American, bem como a estrada de ferro, que também foi totalmente destruída. A estrutura portuária hoje em desuso era uma das mais eficientes do norte do país.

 

 

Glauco Cei disse que a situação no porto é decorrente da mineração no Amapá não ser tratada como uma vocação econômica do estado. Ele observou que as empresas chegam aqui, apresentam qualquer coisa, exploram e deixam passivos para seus fornecedores e funcionários.

 

 

O sindicalista patronal acha que o setor, no estado, deve ou tem que ser enfrentado como no Pará, onde as mineradoras são obrigadas a apresentar todo um cronograma de trabalho e responsabilidades sociais. Só assim passam a operar.

 

 

Glauco analisou que apesar de ter surgido tarde demais, a Secretaria Estadual de Mineração, criada há pouco mais de dois anos, é um avanço que pode começar a solucionar os problemas e fazer com que o Amapá venha então usufruir fortemente desta que é uma das vocações de sua economia.

 

 


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