Governo divulga balanço de atendimentos do GTA
Apesar de estar vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a maior parte dos atendimentos realizados pelo Gavião 01 envolveu socorro de urgência, transporte de enfermos e voo de misericórdia, comprovando que a aeronave também tem um importante papel social no Amapá.
A aeronave modelo Esquilo AS350B2, batizada de Gavião 01, do Grupo Tático Aéreo (GTA), completou um ano de atividades no Amapá. Neste período, o helicóptero realizou 362 horas de voo em 437 ações.
Diariamente o Gavião 01 sobrevoa Macapá em ações preventivas de rotina, principalmente no centro comercial, em horários estratégicos. “O efeito desse patrulhamento é muito grande e inibe a ação de bandidos. Às vezes, só de ver o helicóptero, o meliante desiste de cometer algum crime”, constatou o coordenador do GTA, comandante Rubem Júnior.
Apesar de estar vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a maior parte dos atendimentos realizados pelo Gavião 01 envolveu socorro de urgência, transporte de enfermos e voo de misericórdia, comprovando que a aeronave também tem um importante papel social no Amapá.
Entre os casos marcantes desse ano está o transporte de um militar, em serviço, que capotou em uma viatura da Polícia Militar a caminho do município de Porto Grande. O policial estava com suspeita de trauma e a rapidez do resgate foi fundamental para que ele sobrevivesse sem sequelas.
“Quando saímos, não sabíamos direito do que se tratava a ocorrência. Ao chegarmos, nos deparamos com um companheiro de farda e, por acaso, meu amigo. Isso foi forte e me marcou bastante”, conta, orgulhoso do trabalho, o tripulante operacional do GTA, Waldeci Teles.
Outro caso que emocionou os integrantes do grupo foi o transporte de duas grávidas da cidade de Serra do Navio. Uma delas, em trabalho de parto de gêmeos, estava precisando de uma cesárea. A segunda, com sangramento, também foi conduzida para ser atendida em Macapá. “Em uma missão, conseguimos salvar cinco vidas. As duas mães e os três bebês”, lembra emocionado o comandante Magno Magave.
Fruto de um grande esforço político e financeiro do Governo do Estado do Amapá, a aeronave custou R$ 12,3 milhões – investimento composto 53,7% pelo Governo do Estado, e 46,3% pelo Governo Federal, através de um convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp): R$ 5,7 milhões foram da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron/Senasp) e R$ 6,6 milhões de contrapartida do Tesouro Estadual.
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