Governo e HU firmam parceria e implantam núcleo de vigilância de doenças epidemiológicas
Espaço vai auxiliar as autoridades de saúde pública com medidas preventivas em casos numerosos de contágio por agentes infecciosos
O Governo do Amapá firmou parceria com o Hospital Universitário (HU) para implantação de um Núcleo de Vigilância Epidemiológica na unidade hospitalar. O local será destinado para a detecção e investigação de Doenças de Notificação Compulsória, as quais podem afetar a população em grande escala de risco. O termo de adesão será assinado nos próximos dias e validado pelo Ministério da Saúde.
No nucléo, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) será reponsável por monitorar a disseminação das doenças, auxiliando as autoridades de saúde pública para implementar medidas preventivas como quarentena, imunizações e desinfecção, que buscam reduzir o risco de transmissão entre as pessoas.
O superintendente da SVS, Cássio Peterka, explicou que o núcleo, a partir do funcionamento dentro do HU, irá monitorar situações específicas e dificilmente observadas, garantindo um olhar contínuo da situação epidemiológica local, incluindo as mínimas alterações no perfil de morbimortalidade.
“Além disso, o núcleo será responsável por oferecer informações estratégicas para a organização, preparação e resposta do serviço hospitalar no manejo dos diversos eventos de interesse à saúde pública, subsidiando o planejamento e fortalecimento da vigilância em saúde local”, pontuou Peterka.
O levantamento será feito com base nos casos atendidos no hospital como síndromes respiratórias aguda grave, dengue, covid-19 e óbitos por outras doenças. Os casos suspeitos ou confirmados serão relatados às autoridades sanitárias, que irão investigar e determinar a causa da doença, além de identificar outras pessoas que possam ter sido expostas.
“Uma vigilância epidemiológica operante no nível hospitalar é capaz de gerar e retroalimentar a unidade com indicadores de qualidade promovendo um impacto positivo na gestão e na qualidade da assistência e na relação custo-benefício das ações desenvolvidas”, mencionou a gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Solange Costa.
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