Guarda-vidas: saiba como atua profissional treinado para resguardar vidas alheias
Subcomandante do Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros do Amapá dá dicas de como evitar acidentes aquáticos durante festividades de fim de ano
Elen Costa
Da Redação
Responsável por resguardar a vida alheia, o guarda-vidas tem seu dia celebrado em 28 de dezembro.
Os primeiros profissionais dessa área começaram a atuar no Brasil em meados da década de 50, na região litorânea do Rio Grande do Sul.
A atividade era realizada por voluntários da população, principalmente por pescadores que obtinham como retribuição o reconhecimento do público por sua coragem e vontade de salvar.
Em 1990, a atividade começou a ser coordenada e administrada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), que tem como principal atividade o salvamento de pessoas.
O guarda-vidas atua nas áreas costeiras de praias, rios, balneários, clubes aquáticos, e onde tenha uma reunião de público que precise desse tipo serviço.
O subcomandante do Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros do Amapá, major Leite, enfatizou que o guarda-vidas é um profissional que está sempre em alerta e pronto para fazer uma intervenção rápida em caso de possível afogamento.
“Ele é aquele que sempre está atento na prevenção da vida, que passa pelo curso intenso de formação, por um treinamento exaustivo, justamente para se preparar para salvar uma vida em casos de emergências”, descreveu.
Durante os eventos de fim de ano, o Corpo de Bombeiros estará atuando na orla de Macapá, na praia de Fazendinha e nos municípios do estado. O major dá algumas orientações à população que irá para esses locais. Entre os cuidados está a não ingestão de bebidas alcoólicas para aqueles que pretendem entrar nas águas do rio Amazonas.
“A pessoa que bebe e depois pula no rio, pode se tornar uma potencial vítima de afogamento e, infelizmente, ir a óbito. Só para se ter uma ideia, de segunda-feira, 26, pra cá, nós já contabilizamos três casos de afogamento em que, possivelmente, as vítimas estavam fazendo ingestão de bebida alcoólica, entraram na água e não retornaram. Nós estaremos nesses locais, com o trabalho de prevenção aquática e também da observação de riscos. Mas, é importante que as pessoas também se cuidem”, alertou Leite.
Para os que forem curtir o réveillon em família, em propriedades particulares, principalmente nas rurais, os cuidados devem ser redobrados com as crianças.
“A dica para quem for para as regiões de rio, de lagos, e que levar crianças, é não ‘tirar os olhos’. Em casa, se tiver piscina, até mesmo um balde de água, fica também o alerta, pois tudo isso pode levar a criança a um afogamento. O ideal é fazer um cercado, cobrir, orientar a criança para não ficar no ambiente sozinha”, finalizou o oficial.
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