Guardas Civis recebem oficina sobre abordagem à população em situação de rua
Objetivo foi promover políticas públicas voltadas à atenção e ao acolhimento da população em situação de rua, no contexto das políticas sobre drogas
Nesta quinta-feira (29), o Município de Macapá recebeu oficina, idealizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, sobre abordagem da Guarda Civil com a população em situação de rua, com foco em pessoas que usam substâncias.
Presentes 26 profissionais da Guarda Civil Municipal de Macapá (GCMM) e agentes da Assistência Social e da Saúde.
Objetivo foi promover políticas públicas voltadas à atenção e ao acolhimento da população em situação de rua, no contexto das políticas sobre drogas.
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), realizaram um ciclo de oficinas em diferentes estados do Brasil para construção de curso de formação das guardas municipais.
Os municípios escolhidos foram Niterói, Natal, João Pessoa, Aparecida de Goiânia, Campo Grande, Foz do Iguaçu, Contagem, Macapá, Boa Vista e Petrolina e alcançou as cinco regiões do país.
Ao final das escutas nos territórios, será desenvolvido um curso online para os profissionais da segurança.
A formação terá início em 2025. O Governo Federal prevê alcançar 90 mil profissionais. Ação faz parte do Projeto Gente – No centro da política sobre drogas, que busca fortalecer políticas públicas sobre drogas nos Estados e no Distrito Federal.
Baseado em ações territoriais que dialogam com a saúde, assistência e justiça, o projeto promove a colaboração entre gestão pública, atores institucionais e sociedade civil para garantir sustentabilidade e eficácia.
“Escutar a base da Guarda é fundamental. A partir dessa escuta, vamos construir um curso para que tenha referenciais teóricos e práticos sobre a abordagem às pessoas em situação de rua”, disse a sanitarista da Fiocruz, Stella Santos.
“Esta escuta trata-se de uma capacitação diferenciada. As pessoas em situação de vulnerabilidade merecem uma atenção diferenciada. É um serviço inédito. Todos precisam ser acolhidos”, finalizou o comandante-geral da Guarda Civil de Macapá, Mauro Dias.
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