Cidades

Hemoap registra queda de 60 para 20 doações por dia

Para normalizar o estoque, o Hemoap realizou uma campanha de sensibilização e o número pessoas interessadas em doar sangue voltou a subir.


Durante a segunda quinzena de maio houve diminuição no número de doadores de sangue no Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap). A média de doações, que era de 60 por dia, caiu para 20. De acordo com o diretor da instituição, Sávio Guerreiro, a situação é comum durante o Carnaval ou em períodos de férias quando muitos doadores viajam, mas, durante o mês de maio, é atípica.

Para normalizar o estoque, o Hemoap realizou uma campanha de sensibilização e o número pessoas interessadas em doar sangue voltou a subir. “Os doadores responderam à campanha e a situação está se normalizando, mas ainda precisamos de doações de alguns tipos de sangue, O-, O+ e A+”, frisou.

Guerreiro ressalta que o Hemoap tem maior necessidade de manter em estoque os tipos O+, o mais comum e o O- por ser a tipagem considerada universal quanto à compatibilidade. Por esse motivo, é importante que o número de doações continue crescendo.

Para se tornar um doador de sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos e estar saudável. Interessados devem comparecer, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h, no Hemoap, localizado na Avenida Raimundo Álvares da Costa, esquina com a Rua Jovino Dinoá, no Centro de Macapá.

Ajuda ao próximo
Segundo Guerreiro, atualmente há 33.000 doadores de sangue no Amapá. Desse total, 45% são pessoas que fazem doações direcionadas, isto é, voltadas especificamente a uma pessoa. Os demais realizam a doação voluntária, como é o caso do jornalista Wanderson Viana, de 26 anos, que é doador de sangue desde os 18. A vontade de ajudar surgiu quando a avó adoeceu e precisava com urgência de doação, mas, na época, não havia sangue em estoque. Viana estava próximo a completar 18 anos e prometeu se tornar um doador após o aniversário. Ele cumpriu a promessa e ajudou a avó, que teve a saúde restabelecida. Mas o jovem não parou de frequentar o Hemoap. “Continuei doando sangue voluntariamente porque não desejo que ninguém sofra como minha avó sofreu”, revelou o jornalista.


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