Cidades

Idosos e cadeirantes pedem manutenção de linha metropolitana

Idosos e deficientes físicos que utilizam a linha metropolitana que liga os municípios de Macapá



 

Idosos e deficientes físicos que utilizam a linha metropolitana que liga os municípios de Macapá, Santana e Mazagão – e que iniciou operação na segunda-feira, 19 -, solicitaram ao governador Waldez Góes a manutenção dos veículos. O pedido veio após a notícia de que a Secretaria de Estado dos Transportes suspenderia a linha após pressão da Cooperativa dos Veículos Alternativos.

A entrada da linha é fruto de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado ainda em julho de 2014 entre o Setap, Secretaria de Transportes do Estado, Câmara de Vereadores de Mazagão, Ministério Público e Associação dos Deficientes Físicos do Amapá. Principalmente os cadeirantes reclamavam que os veículos que realizam o transporte alternativo não eram adaptados para atende-los.

Dona Deolanda, idosa e cadeirante, diz que concorda com a manutenção dos veículos alternativos (vans) mas diz que o trecho já necessita também de ônibus adaptados para cadeirantes. Ela menciona que o valor cobrado nos ônibus é a metade do que é pedido nas vans, além do que nem todos os alternativos estão adaptados. “Suspender a linha será uma grande injustiça com o povo de Mazagão”.

Na segunda-feira, 26, a Associação dos Deficientes Físicos do Amapá promete ir ao Ministério Público cobrar a manutenção do TAC, caso a Setrap suspenda a linha. A entidade explica que as vans não atendem as normas técnicas NBR 15320 e 15570, que tratam sobre acessibilidade.

De acordo com o TAC, os ônibus ficariam operação com autorização da Setrap até a realização da licitação para operação de transporte coletivo no trecho metropolitano, o que deve ocorrer assim que a ponte sobre o rio Matapi for concluída.


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