Cidades

Inspeção encontra mais de 60 focos do Aedes em Ferreira Gomes

Município na lista de alto risco


Durante a ação de combate ao Aedes aegypti, realizada neste sábado, 18, no município de Ferreira Gomes, 1.336 imóveis foram vistoriados. Em 64 deles foram encontrados focos do mosquito e, em três, foi necessária a aplicação de larvicida.

A ação foi coordenada pela Sala Estadual de Situação, em parceria com o Exército Brasileiro, a pedido da Prefeitura, que solicitou apoio do Estado em virtude do último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) ter apresentado alto potencial de risco para a proliferação do mosquito.

Para um dos coordenadores da ação, coronel Wagner Coelho, a população é a maior colaboradora no combate ao mosquito. “Nós visitamos casa por casa com o trabalho de eliminação de focos e fazendo a conscientização. Combater o Aedes não é um dever apenas do poder público. O maior colaborador tem que ser o cidadão que deve fazer a limpeza nos arredores da residência continuamente”, comentou.

Desde o início da semana a Secretaria Estadual de Transportes (SETRAP), em parceria com a prefeitura municipal, esteve fazendo a limpeza das vias públicas e retirada de entulhos. Ao todo, 150 carretas de lixo foram retiradas.

“Nosso município está listado como área de alto risco de infecção pelas doenças transmitidas pelo mosquito. Por isso resolvi pedir o apoio do Governo do Estado, para juntos fazermos essa grande ação de combate ao Aedes”, ressaltou o prefeito do município, Divino Rocha.

Dona Maria Raimunda, moradora antiga de Ferreira Gomes, a ação é muito importante. “Há sete anos eu peguei dengue duas vezes. Desde então tenho o cuidado de manter meu quintal sempre limpo. Mas nem todo mundo tem esse cuidado. Por isso, uma ação como essa, de conversar com os moradores e conscientizá-los é importante”.

Aplicação de inseticida
Devido a chuva, a aplicação de inseticida por meio de Ultra Baixo Volume, feito de forma veicular e costal, conhecido popularmente como fumacê, teve que ser adiado.
Segundo o coordenador estadual de Vigilância em Saúde, Clóvis Miranda, para ter eficácia, o fumacê não pode ser feito na chuva. “A chuva impossibilita a circulação do inseticida. Alguns dos nossos técnicos ficarão no município para fazer a aplicação, que deve ocorrer em três ciclos, de quatro em quatro dias, para que tenhamos um bom resultado”, finalizou.


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