Cidades

Judiciário realiza sessão de conciliação para evitar fechamento da Escola Agrícola Padre João Piamarta

A escola fica no distrito do Coração e abriga crianças em situação de risco e vulnerabilidade


O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do 2º Grau (CEJUSC 2º Grau) do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou, na última quinta-feira (3), sessão de conciliação pré-processual, presidida pelo desembargador Carmo Antônio de Souza, com objetivo de evitar que Escola Agrícola Padre João Piamarta feche as portas por falta de recursos.

A sessão reuniu o Juizado da Infância e Juventude – Área Cível e Administrativa, que tem como titular a juíza Stella Simonne Ramos; Casa de Justiça e Cidadania; Procuradoria-Geral do Estado (PGE); Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ); Secretaria Municipal de Assistencia Social e Cidadania de Santana (SEMASC); Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (SIMS); Fundação d a Criança e do Adolescente do Estado do Amapá (FCRIA); Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), ADIN/SDE e Escola Agrícola Padre João Piamarta para debater a situação da instituição.

A Escola Agrícola Padre João Piamarta está localizada no distrito do Coração, a sete quilômetros de Macapá, e abriga crianças em situação de risco e vulnerabilidade. Porém, atualmente passa por dificuldades financeiras e falta de pessoal. O desembargador Carmo Antônio de Souza evidenciou a importância da sessão, afirmando que é “relevante que todos estejam dispostos a contribuir para evitar o fechamento dessa instituição tão importante”.

Segundo a juíza Stella Ramos, titular do Juizado da Infância e Juventude – Área Cível e Administrativa, “A instituição Padre Piamarta presta um serviço relevantíssimo ao abrigar para nós essas crianças”. A juíza afirmou que a sessão foi muito ampla, pois “reuniu esforços para que em 2020 a casa volte a funcionar com toda plenitude”.

A secretária municipal de Assistência Social e Trabalho, Mônica Dias, assegurou que a escola receberá um veículo pickup até o final de outubro, além de técnicos de várias áreas de atendimento e um convênio objetivando repasse de recursos para manutenção da casa-lar. “O município de Macapá entende que a política de assistência precisa chegar a quem de fato precisa. Vamos trabalhar para que, daqui para frente, o abrigo continue funcionando plenamente”, afirmou a secretária.

A prefeitura de Santana, por meio da representante da SEMASC, Josirley Santos Sarquis, assumiu o compromisso de encaminhar técnicos para atuar na instituição, bem como retornar com repasses financeiros.

Para o Padre Vilmar Niedzialkoski, representante da congregação que administra a escola, a reunião foi muito positiva e valorosa. “Todos saíram daqui comprometidos em buscar regularizar a situação e buscar os recursos necessários para que a escola não feche”, comemorou.


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