Cidades

Justiça do Amapá completa, 26 anos de instalada

Os sete magistrados se tornaram os responsáveis em instalar o Judiciário amapaense para se tornar um dos mais céleres e eficientes no país. Até esta data, a Justiça do Amapá tinha apenas circunscrição judiciária e era vinculada ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.


Em 25 de janeiro de 1991, em sessão solene ocorrida na sala do Tribunal do Júri, no prédio do Fórum de Macapá, o então governador, Aníbal Barcellos (in memoriam), empossou os magistrados Dôglas Evangelista Ramos (aposentado), Honildo Amaral de Mello Castro (aposentado), Mário Gurtyev de Queiroz (aposentado), Gilberto de Paula Pinheiro, Luiz Carlos Gomes dos Santos (aposentado), Marco Antônio da Silva Lemos (aposentado) e Benedito Antônio Leal de Mira (in memoriam) nos cargos de desembargadores.

Os sete magistrados se tornaram os responsáveis em instalar o Judiciário amapaense para se tornar um dos mais céleres e eficientes no país. Até esta data, a Justiça do Amapá tinha apenas circunscrição judiciária e era vinculada ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

O desembargador Dôglas Evangelista Ramos, primeiro presidente do Tjap, lembra que quando o Amapá ainda era território federal, a Justiça amapaense era vinculada ao Distrito Federal e eram poucos juízes para atender uma demanda sempre crescente.

“Hoje eu vejo o crescimento da nossa Justiça com muita satisfação, atuando de Norte a Sul do Estado. O Judiciário atingiu um nível de aprimoramento fantástico, à altura de qualquer Tribunal do Brasil. Sinto orgulho de ter feito parte deste começo, e desejo que os meus colegas magistrados que continuam trabalhando para esse aperfeiçoamento, sigam com o mesmo propósito, a fim de mantermos o padrão do Poder Judiciário do Amapá, que é tido como um dos melhores do País”, diz o pioneiro Dôglas Evangelista.

A atual presidente, Desembargadora Sueli Pini, ressalta que as conquistas alcançadas ao longo dos anos não teve uma fórmula pronta. O que teve e continua a ter é muito trabalho e dedicação tanto daqueles que prestaram seu trabalho no início de tudo, quanto os que agora estão ingressando nessa grande instituição chamada Judiciário do Amapá.

“Esse é o grande segredo, mesclar a experiência e maturidade dos profissionais que passaram pelo TJAP, a exemplo dos magistrados e servidores que hoje já estão aposentados, dos que ainda estão dando sua contribuição mesmo após anos de trabalho em prol da instituição e do jurisdicionado, temperado com a jovialidade e garra dos novos que vão chegando e integrando os quadros da Justiça. E o principal, sem nunca perder de vista a responsabilidade de prestar sempre o melhor atendimento a quem procura os serviços da Justiça”, concluiu.

De 1991 para cá, muitos desafios foram enfrentados. Investimentos em obras, ampliação e capacitação do quadro de pessoal e moderna tecnologia foram indispensáveis para os avanços do judiciário. Em 26 anos são incontáveis as realizações e transformações. E o resultado desse investimento tem sido fundamental para a afirmação e consolidação da Justiça do Amapá como referência nacional.


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